quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Acidente mutila fiscal da Infraero no Aeroporto da Pampulha

Peritos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Força Aérea Brasileira (FAB) realizam na manhã desta quarta-feira levantamentos técnicos para apurar a causa de um acidente que feriu um fiscal de pátio na terça-feira à noite no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. William José Cordeiro, de 46 anos, foi atingido pela hélice de um avião que fazia manobras. Em estado grave, ele foi levado num helicóptero da Polícia Militar para o Hospital de Pronto-Socorro João XIII (HPS), onde foi submetido a uma cirurgia. Willian está internato no Centro de Terapia Intensiva (CTI), e seu quadro clínico é estável. De acordo com a assessoria do hospital, ele respira com ajuda de aparelhos, mas responde bem ao tratamento.
Foto: Jorge Gontijo/Em/D.A PRESS

O acidente ocorreu por volta das 18h. William Cordeiro, que trabalha há 23 anos na Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), estava no pátio para sinalizar o local em que a aeronave estacionaria, procedimento conhecido como parqueamento. O avião, um monomotor Piper PA 28 Cherokee, prefixo PT-DZR, tinha pousado e já havia encostado na área própria, ao lado de outras aeronaves, quando William foi atingido por uma das pás da hélice.

O fiscal foi jogado na pista, com o braço direito dilacerado, com o tórax e abdome abertos. Segundo colegas que o socorreram, era possível ver seus órgãos internos. Ele também sofreu um corte na perna direita. Uma médica da Infraero foi ao HPS e, segundo informou, órgãos vitais de William, como pulmão, rins e fígado, não foram atingidos, o que deixou parentes mais tranquilos no hospital.

O avião vinha do aeroporto Carlos Prates, na Região Noroeste de Belo Horizonte. A Infraero não soube informar se a aeronave passava por manutenção. na terça-feira mesmo, equipes das polícias Federal, Civil e Militar estiveram na Pampulha para investigações. O piloto e copiloto prestaram declarações a investigadores da FAB e foram liberados. Com capacidade para quatro pessoas, o avião não transportava passageiros.

Fonte: Uai

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Aeroporto de Uberlândia é tema na Infraero


A ampliação do Aeroporto de Uberlândia (MG) - Ten.Cel.Av. César Bombonato - foi um dos assuntos tratados na Infraero nesta quarta-feira (16/09). O presidente da estatal, Murilo Marques Barboza, recebeu o Deputado Federal (PT-MG) Gilmar Machado para analisar as adequações necessárias para as obras no Aeroporto.

Na presença de assessores, Murilo conheceu por fotos as obras preparatórias de acesso ao aeroporto realizadas pela Prefeitura de Uberlândia e elogiou o trabalho de infraestrutura. “Não quero retardar o excelente trabalho já feito”, avaliou o presidente da estatal.

O deputado Gilmar Machado analisou as possibilidades para melhorar o aeroporto e disse “que a prefeitura está disposta a ajudar”. O projeto prevê a ampliação das duas cabeceiras da pista e construção de um novo terminal de passageiros.

O Aeroporto de Uberlândia, um dos 67 administrados pela Infraero, teve um movimento operacional acumulado no período entre janeiro e julho deste ano de 13.049 aeronaves, quase 300 mil passageiros e cerca de 700 mil quilos de cargas transportados.

Agenda - Após o encontro, o presidente da Infraero também recebeu em seu gabinete o Deputado Federal Simão Sesim (PP-RJ). Em clima cordial, Murilo - que é carioca - e o parlamentar recordaram com saudosismo o “Rio antigo”. Sesim deus boas-vindas ao novo presidente da estatal.


Fonte: Assessoria de Imprensa Infraero / imprensa@infraero.gov.br

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Aécio cobra soluções para metrô de BH e Aeroporto de Confins

BELO HORIZONTE (09/09/09) - O governador Aécio Neves voltou a pedir ações concretas do governo federal para solucionar o impasse sobre a ampliação do metrô de Belo Horizonte e do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. A afirmação foi feita nesta quarta-feira (9), no Palácio das Mangabeiras, após encontro com o secretário do Emprego e Relações do Trabalho de São Paulo, Guilherme Afif Domingos. Aécio Neves também cobrou da União a criação de uma legislação para os repasses aos estados das compensações pelas perdas da Lei Kandir.

“Quero, mais uma vez, de forma muito serena, dizer que o governo federal está devendo uma ação mais consistente em Minas Gerais. Especialmente em relação ao metrô de Belo Horizonte. Já tivemos inúmeras conversas, mas, na verdade, nenhuma sinalização efetiva em relação àquelas que são as nossas principais prioridades”, disse Aécio Neves.

O governador ressaltou que o Governo de Minas e a Prefeitura de Belo Horizonte já levaram ao governo federal uma proposta de gestão conjunta do metrô. Segundo ele, a proposta não empolgou a administração federal, mas uma outra alternativa ainda não foi apresentada para que os investimentos aconteçam.

“Apresentamos alternativas para que o governo federal pudesse ter a parceria tanto do Estado quanto do município e do setor privado, por meio de uma parceria público-privada (PPP). Parece que isso não entusiasmou o governo federal e a própria Casa Civil. Até aí, é compreensível e respeito. Mas essa falta de entusiasmo não pode vir acompanhada do descaso a essa questão e da ausência de resposta. Se não foi aprovada essa proposta, que se apresente outra, que o governo federal então assuma efetivamente esses investimentos”, afirmou o governador.

Aeroporto

O Governo de Minas também aguarda uma resposta à proposta entregue ao Ministério da Defesa de ampliação da capacidade de atendimento do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. A proposta de construção de um segundo terminal de passageiros faz parte de um plano de desenvolvimento de longo prazo para o setor aéreo em Minas Gerais, apresentado pelo governador Aécio Neves ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, durante reunião em Brasília, na última semana de agosto.

“Solicitei ao ministro que a Infraero iniciasse o projeto executivo para a construção do terminal 2, assim como a ampliação do atual terminal, que tem capacidade para 5,5 milhões passageiros/ano, que pudesse ser adaptado para 7 milhões. Não tivemos também até agora nenhum posicionamento por parte da Infraero em relação a esses investimentos. O que existe ali de investimentos é apenas a ampliação do estacionamento, que é necessária, mas que vai gerar novas receitas para a Infraero. Portanto, essa é uma segunda questão para a qual não tivemos respostas ainda”, disse Aécio Neves.

O governador ressaltou que o Governo de Minas tem feito a sua parte, investido em infraestrutura. Citou o programa Proacesso, que levará ligação asfáltica a todos os municípios mineiros que ainda não tinham essa estrutura em 2003. Ressaltou que dos 229 municípios atendidos, seis dependem do governo federal, pois suas estradas são de jurisdição do DNIT.

“Estaremos, no final de 2010, entregando a todas as cidades mineiras que não tinham ligação asfáltica, acesso asfáltico de ótima qualidade. E as seis cidades, que desde o início do nosso governo eram de responsabilidade da União, porque são BRs, estradas pequenas, trechos pequenos em relação aos que o Estado está fazendo, mais uma vez continuam sem resposta por porte do governo federal e não vejo incluídos esses trechos na proposta orçamentária do ano que vem”, disse o governador.

Lei Kandir

Aécio Neves também pediu ao governo federal um posicionamento em relação aos recursos para a compensação das perdas causadas aos estados exportadores pela Lei Kandir. Além de não ter efetuado o repasse de R$ 1,3 bilhão referente ao exercício de 2008, o governo federal não incluiu nenhum valor para o ano de 2010.

“É da maior gravidade para a própria economia do Brasil e não apenas de Minas Gerais, mas principalmente para Minas e os demais estados exportadores, a omissão do governo federal em relação aos recursos para a Lei Kandir. Pela primeira vez, a proposta orçamentária do governo não conta com esses recursos. Isso é extremamente grave, porque essa responsabilidade deve ser compartilhada entre União e estados”, disse o governador.

Em anos anteriores, os valores previstos no Orçamento da União eram da ordem de R$ 3,9 bilhões, sendo que R$ 1,95 bilhão se destinava à compensação financeira por isenção das exportações ao amparo da Lei Complementar 87 de 13/09/96, alterada pela Lei Complementar 115/02 (Lei Kandir) e R$ 1,95 bilhão a título de Auxílio Financeiro para ressarcimento de perdas com as exportações, além do adicional de R$ 1,3 bilhão, condicionado a aumento da arrecadação federal, totalizando R$ 5,2 bilhões. Minas Gerais teria a receber cerca de 14% desse montante, algo em torno de R$ 730 milhões.

“É fundamental que o governo federal, pelo menos, reponha os valores do ano passado e os corrija através de algum indexador. Portanto, é algo extremamente grave. Conversei ontem (8) longamente com o governador José Serra, conversarei com outros governadores de estados exportadores. Esperamos que o governo se sensibilize rapidamente para que nós não tenhamos que viver de novo uma corda esticada, uma queda de braço no Congresso Nacional”, afirmou Aécio Neves.

Fonte: Agencia Minas

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Acordo militar entre Brasil e França beneficia a Helibrás

Itajubá, no Sul de Minas, já está se preparando para receber empresas de fornecedores de peças para a Helibrás, maior fabricante de helicópteros da América Latina. Controlada pelo Eurocopter, a empresa vai fabricar a maior parte dos 50 helipcópteros de transporte militar Cougar, que integram o acordo militar entre Brasil e França, ratificado na segunda-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu colega francês, Nicolas Sarcozy.

Para produzir o modelo Super Puma (EC725), a Helibrás vai construir uma nova fábrica, no próprio terreno onde está instalada, com investimentos previstos de US$ 400 milhões. Empresários brasileiros esperam que o índice de nacionalização do Cougar chegue a aproximadamente 100%, num negócio de US$ 1 bilhão. Segundo a empresa, os três primeiros helicópteros estão sendo produzidos pela Eurocopter em Marignagne, França, para transferencia de tecnologia e até que a nova fábrica fique pronta. As duas aeronaves seguintes serão feitas nos dois países – e, a partir daí, a produção será concentrada em Itajubá.

A secretaria municipal de Ciência, Tecnologia, Indústria e Comércio vai ceder 10 terrenos pertencentes à prefeitura, que ficam ao lado da sede da Helibrás, para as empresas locais que já são fornecedoras e pretendem ampliar a produção. Quatros empresas da cidade – Elle Effe e Pontual, que já trabalham com o acabamento interior em couro dos helicópteros; e as serralheiras USM e São Judas Tadeu – já apresentaram projetos. A expectativa é que sejam gerados mais de 200 empregos imediatos.

O município pretende criar, até o final de 2010, a Vila Empresarial, para abrigar 12 empresas de várias áreas. “A nossa intenção é criar um ambiente adequado para a ampliação da demanda. A cidade está vivendo um momento privilegiado”, diz a secretaria de Ciência, Tecnologia, Indústria e Comércio, Leandra Machado Santos.

A Helibrás foi inaugurada em 1980, quando começou a produzir o Esquilo, confeccionado com 52% de nacionalização e usado hoje pelos sistemas aeromédicos, Corpo de Bombeiros e polícias militar e civil. Desde então, foram produzidos cerca de 500 helicópteros. A unidade emprega mais de 300 funcionários e tem capacidade para produzir 30 unidades anualmente, atendendo a mais de 200 clientes em 19 estados. Aproximadamente 10% da produção total também é exportada para países latino-americanos, como Argentina, Bolívia, Chile, México, Paraguai, Uruguai e Venezuela. Itajubá também será a plataforma exclusiva de exportação do Cougar para América do Sul e África

Com a ampliação, a expectativa é que sejam contratados mais 300 pessoas no próximos três anos. A Helibrás já está recebendo engenheiros e especialistas da Eurocopter, e alguns colaboradores brasileiros têm viajado à França para trocar informações sobre a fábrica, que também servirá para atender às demandas futuras dos mercados de exportação e de petróleo e gás, uma vez que o modelo EC225, versão civil do EC725, também será produzido nas novas instalações. O objetivo é atender às exigências de transporte da Petrobras para as plataformas mais distantes e às novas jazidas do pré-sal. Ao todo, a compra dos 50 Cougar helicópteros envolve R$ 5,1 bilhões, dos quais R$ 4,9 bilhões serão financiados por um consórcio formado pelos bancos Societé Generale, BNP Paribas, Calyon e Santander.

Fonte: Uai