sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Pesquisa no aeroporto de Confins traça perfil do turista internacional

O Aeroporto Internacional de Confins/Tancredo Neves (MG) foi escolhido pelo Ministério do Turismo, por meio da Fundação de Pesquisas Econômicas (FIPE), para fazer parte da primeira etapa da Pesquisa de Perfil da Demanda Turística Internacional e Contagem de Fluxo de Turistas Internacionais/2009. A pesquisa começa nesta sexta-feira (30/1) e vai até 5 de fevereiro.


A coleta de informações será realizada nas áreas restritas de embarque e desembarque do aeroporto. O objetivo é traçar, nos principais aeroportos do País, o perfil do turista e contabilizar o fluxo turístico internacional emissivo e receptivo. Em 2009, o levantamento será feito em 27 portões de entrada do País - 15 aeroportos internacionais e 12 fronteiras terrestres - e terá quatro etapas.

O aeroporto internacional Tancredo Neves, com a retomada dos vôos internacionais em 2008, inclusive de ligação direta ao exterior, apresenta um número crescente de turistas internacionais. “A participação da Infraero é de grande importância para a garantia das condições necessárias ao êxito dos trabalhos e para manutenção da série histórica da pesquisa, que vem sendo realizada desde 1983”, afirma o diretor de Estudos e Pesquisas do Ministério do Turismo, José Francisco de Salles Lopes.

Assessoria de Imprensa/Infraero

Aeroporto de Confins apóia Projeto Rondon

O Projeto Rondon contará com o apoio do Aeroporto Internacional de Confins/Tancredo Neves (MG), nesta sexta (30/01) e sábado (31/01), para executar a operação chamada Centro-Norte Goiás. Participarão do programa 42 pessoas que atuarão em diversos municípios da região Centro-Oeste do Brasil.

A participação da Infraero será feita por meio do empréstimo de aeronave no pátio de manobras, pesagem de bagagens e também autorização de trânsito e embarque/desembarque dos voluntários do Projeto.

O Projeto Rondon é uma ação do Governo Federal, coordenada pelo Ministério da Defesa, com o objetivo de prestar ajuda à populações de municípios carentes. Este trabalho, que é voluntário e feito por professores e estudantes universitários, contribui para o desenvolvimento das cidades e permite aos participantes conhecer a realidade brasileira.

Assessoria de Imprensa/Infraero

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Obras do DI de Confins ficam prontas em junho

As obras de urbanização do distrito industrial (DI) alfandegado anexo ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), estão em ritmo acelerado. De acordo com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), responsável pela execução dos trabalhos, a previsão é que o DI fique pronto em junho. As obras estão orçadas em R$ 8,119 milhões.

Conforme o superintendente de Comércio Exterior da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Acácio Ferreira dos Santos Júnior, trata-se de obras de infraestrutura no local e a empresa vencedora da licitação, a Simbel Construções e Empreendimentos, já movimenta máquinas e trabalhadores na área desde dezembro.

"Está sendo feita toda infraestrutura necessária para a implantação das empresas no distrito industrial, com asfaltamento, rede de água e esgoto, de telecomunicações, energia elétrica e canalização de gás. Além da definição dos lotes modulados, que poderão variar entre 2 mil metros quadrados a 4 mil metros quadrados", explicou.


Depois de finalizado este processo, as empresas vencedoras da segunda fase do processo licitatório, que ainda não teve início, terão direito à instalação e operação nos nove lotes do complexo, o que deve ocorrer no segundo semestre de 2009.

A licitação para as áreas que abrigarão as empresas interessadas em atuar no aeroporto indústria, sobretudo nos setores de logística e componentes eletroeletrônicos, está prevista para março de 2010, segundo informações da Sede. O processo de concorrência ocorrerá em âmbito federal, já que a área é de jurisdição da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

O aeroporto indústria será um hub logístico multimodal para empresas que buscam a exportação de produtos e que dependem de cadeias de suprimento globais com base no transporte aéreo para assegurar rapidez, agilidade e acessibilidade a fornecedores e consumidores.

O principal benefício do projeto é o fato de as companhias instaladas no DI trabalharão com um regime tributário diferenciado, que prevê a isenção de impostos, além de terem suas linhas de produção operando próximas ao terminal de cargas. O ganho fiscal é considerado um importante diferencial competitivo no mercado externo.

O empreendimento ocupará uma área de 46 mil metros quadrados pertencente ao Estado. Os trabalhos da primeira etapa preveem, além da urbanização da área, a construção de um entreposto aduaneiro, a realocação da cabine de medição de energia elétrica e a interligação à rede elétrica do terminal de Confins.

Gás natural - Outra obra de melhoria no complexo do aeroporto de Confins que também está em andamento é a implantação de um sistema de canalização de gás natural. Executada pela Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), são 14 quilômetros de canalização, começando na MG-344, na altura do trevo da Precon, até Confins. Não foi divulgado o valor do investimento, mas a previsão da Sede é que os trabalhos sejam finalizados em 45 dias.


LUCIANE LISBOA

Diário do Comercio

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

TAM investe e ainda tenta retomar vôos na Pampulha

A TAM Executiva deverá construir um hangar no Aeroporto da Pampulha mediante investimento de R$ 20 milhões. O anúncio foi feito, ontem, pelo secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico, Luiz Antônio Athayde. Também, ontem, o presidente da companhia aérea, David Barioni Neto, se encontrou com o governador Aécio Neves, no Palácio da Liberdade. Ele reiterou que a empresa aguarda o posicionamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre o pedido feito para voltar a operar com vôos comerciais no Aeroporto da Pampulha. A companhia voltará com os vôos comercias para o Aeroporto caso a Anac dê parecer favorável ao pedido feito também pelas companhias Gol e OceanAir.

À saída do encontro com o governador, Barioni Neto disse concordar que o melhor para a empresa e para a população é que a capital opere apenas com o Aeroporto de Confins. ‘Mas precisamos defender nossa posição comercial junto à concorrência e só vamos retirar o pedido se a Anac, depois dos estudos, decidir pela não aprovação‘, afirmou. De acordo com o executivo, a solicitação foi decidida a partir do artigo 48 do estatuto de criação da Anac, que restringe os vôos comerciais em aeroportos como Pampulha e Santos Dumont (Rio de Janeiro) apenas em razão de problemas operacionais.

O presidente da TAM destacou o grande potencial da capital mineira no segmento de aviação, em razão da pujança econômica do Estado. ‘Belo Horizonte se alinha com o perfil da companhia, que pretende aumentar a receita promovendo maior volume nos negócios. A cidade tem muitos passageiros e, quanto mais aumenta o número de passageiros, mais aumenta a receita‘, defendeu. Segundo o executivo, a localização de Minas na malha aérea e aeronáutica do país estimula a TAM a intensificar as atividades no Estado.
Ele anunciou 14 novas operações a serem implantadas até 2010 em Minas e confirmou a compra de novas aeronaves até 2020, num aporte total de US$ 6,9 milhões. Barioni Neto não descartou a possibilidade de vôos internacionais diretos de Belo Horizonte. ‘Estudos existem nesse sentido e os investimentos em aeronaves que estamos fazendo podem contemplar essa possibilidade‘, disse.

Ao anunciar o investimento da TAM Executiva no Aeroporto da Pampulha, o secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico reforçou a posição do Governo sobre a volta dos vôos comerciais na Pampulha. ‘Seria um contra-senso, para não dizer um retrocesso, a volta das operações na Pampulha. Isso vai no sentido contrário do que estamos fazendo no Vetor Norte para aumentar a conectividade e a racionalidade do Aeroporto de Confins, visando nos alinhar com os vôos internacionais‘, afirmou.
O secretário elogiou a decisão da divisão executiva da TAM de investir no Aeroporto da Pampulha e acrescentou que o centro de manutenção deverá gerar 150 empregos diretos. Athayde disse que o governador vai realizar diligências junto ao Ministério da Defesa e Infraero para tentar agilizar a implantação do hangar na Pampulha.

Nice Silva
Especial para o Hoje em Dia

Azul investe em conforto para se diferenciar


Passageiros em busca de mais conforto podem solicitar no ato da reserva um assento no chamado Espaço Azul. São 16 poltronas ainda mais espaçosas que as demais, com 86 centímetros de distância da poltrona da frente, por apenas R$ 30 a mais, independente do destino.

Os vôos da Azul são feitos sempre a bordo dos modernos E-jets da empresa, os jatos Embraer 190 ou 195 com capacidade para 106 e 118 passageiros respectivamente. Todos equipados com bancos de couro ecológico em fileiras com 4 assentos, dispostos dois a dois, sem as incômodas poltronas do meio, como só encontramos hoje na classe executiva das companhias aéreas. O espaço entre as poltronas também é maior em todas as fileiras: são 79 centímetros, o que permite esticar as pernas, e não há barras de fixação intermediárias, tornando mais fácil guardar bagagens no assoalho ou simplesmente aproveitar o espaço com maior comodidade.

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras começou a operar no último dia 15 de dezembro e já oferece vôos entre cinco cidades. Diariamente liga Campinas a Salvador, Campinas-Porto Alegre, Campinas-Vitória e Campinas-Curitiba, permitindo também ligações entre estas cidades, com escala em Campinas, a preços promocionais. As tarifas têm preços bastante competitivos nas compras com 21 dias de antecedência. Quem mora em São Paulo pode utilizar os ônibus que ligam o Shopping Villa-Lobos ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas, com nove saídas diárias.

Além de Salvador, Vitória, Curitiba e Porto Alegre, em breve a Azul vai servir outras cidades a partir de Campinas. Atualmente, a frota da empresa é de cinco aeronaves, mas a partir de 2009, a companhia receberá uma nova aeronave por mês, chegando ao fim do ano com 14 E-Jets na frota. Ao todo foram encomendadas 40 aeronaves Embraer e foi feita a opção de compra para outras 36.

Em cinco anos, serão 78 aeronaves da Azul e uma malha que deve servir 25 cidades brasileiras, sempre com o conceito de ligar ponto a ponto, sem hubs, e ainda oferecer maior flexibilidade tarifária, a fim de estimular as pessoas a viajarem mais. Em 2013, a companhia, que fecha 2008 com 900 funcionários, deve chegar a 5 mil empregos diretos gerados.

Fonte: Aviação Brasil

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Piloto fica gravemente ferido depois de queda de monomotor em Monte Carmelo

Um piloto de 24 anos ficou gravemente ferido depois que o monomotor em que estava caiu na Zona Rural de Monte Carmelo, região do Alto Paranaíba.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar (Cobom) de Patrocínio, a vítima pilotava um avião pulverizador sobre uma lavoura de soja. Após a queda, o monomotor ficou completamente destruído.

Ele foi encaminhado para o Hospital Municipal de Pronto Socorro de Monte Carmelo e posteriormente foi transferido para o Hospital Universitário de Uberlândia.

Segundo informado pela assessoria de imprensa da unidade, a vítima está internada, em estado grave, na ala de emergências e sofreu fraturas e um traumatismo no tórax. O acidente aconteceu na tarde da última quarta-feira.


Fonte: O Tempo

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Reforma e melhoramentos de aeroportos terão R$ 70 mi

O governo estadual, por intermédio do Departamento de Obras Públicas do Estado de Minas Gerais (Deop), autorizou ontem o início das obras de reforma e melhoramentos em oito aeroportos do interior do Estado, além do início da construção do terminal aeroportuário de Claúdio. Deverão ser investidos cerca de R$ 70 milhões, sendo beneficiados os municípios de Capelinha, Guaxupé, Ouro Fino, Lavras, Divinópolis, Curvelo, Piumhi e Passos. A contratação será feita através da modalidade de preço global, ou seja, sem a possibilidade de aditivos nos contratos e o prazo de execução das obras varia de 150 a 240 dias, após a ordem de início.

As intervenções serão realizadas com recursos do Programa Aeroportuário de Minas Gerais (Proaero), cujo objetivo é dotar o Estado de uma rede de aeroportos de pequeno e médio porte para impulsionar a aviação regional e sub-regional, melhorando as condições de transporte de carga e passageiros.

Outra finalidade do programa é a redução da distância média da sede de um município, por meio de rodovia pavimentada, a um aeroporto. No início do Proaero, essa distância era de 94 quilômetros. A meta é fazer com que a distância média seja 46,6 quilômetros, enquanto a máxima não ultrapasse os 80 quilômetros.

A seleção dos aeroportos contemplados foi baseada na distribuição estratégica do Estado, na densidade populacional, nas melhorias previstas no Plano Aeroviário do Estado de Minas Gerais (Paemg) e nos pareceres das vistorias realizadas pelos técnicos do Comando da Aeronáutica, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em parceria com os representantes do Governo de Minas.

Para o secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas em exercício, João Fleury, "das regiões onde será implementada, mas também a saúde das pessoas, já que um aeroporto permite o transporte mais rápido de órgãos a serem transplantados".

Intervenções - Em Cláudio está prevista a construção total do aeroporto, com pista de mil metros por 30 de largura, taxi way, estacionamento de aeronaves, terminal de passageiros, equipamentos para operação 24 horas e alambrado cercando a área patrimonial. Na pista poderão pousar aeronaves com capacidade para transportar até 50 passageiros.

A reforma da pista do aeroporto de Capelinha prevê também a ampliação para 1,6 mil metros por 30 de largura. Será construído um setor de combate a incêndio e implantado o balizamento noturno e alambrados em torno da área patrimonial. A capacidade será para receber aeronaves com 42 a 50 lugares.

O conjunto de intervenções no aeroporto de Guaxupé contempla a implantação do balizamento noturno, a reforma da pista; que terá 1,5 mil metros por 30 de largura; a construção do setor de combate a incêndio, do terminal de passageiros e a colocação de alambrado. As aeronaves poderão ter até 18 lugares.

Constam no projeto da cidade de Ouro Fino a reforma e a melhoria da pista, com a construção do taxi way (pista de acesso entre a pista de pouso e o estacionamento) e do estacionamento de aeronaves. Serão também instalados equipamentos para o balizamento noturno e alambrados. A pista terá condições para receber aeronaves com até 18 lugares.

Em Lavras, a pista será reformada, mas não haverá ampliação da pista que já tem 1,5 mil metros de extensão por 30 de largura. Será construído o setor contra incêndio, o terminal de passageiros, o estacionamento para aeronaves e o taxi way. O terminal poderá receber aeronaves com até 50 passageiros.

Divinópolis - Na cidade de Divinópolis, a pista continuará com 1,540 mil metros de extensão por 30 de largura e será reformada juntamente com o taxi way e o estacionamento de aeronaves. O setor de combate a incêndio será construído e instalado o balizamento noturno. Alambrados serão colocados em torno do patrimônio e as aeronaves serão para capacidade de 50 lugares.

No aeroporto de Curvelo será reformada pista tem hoje 1.200 metros de extensão por 23 de largura, o taxi way e o estacionamento de aeronaves. Serão instalados o setor de combate contra incêndio, alambrados em volta da área construída e equipamentos para o balizamento noturno. Será construído o terminal de passageiros e a capacidade das aeronaves será de até 18 lugares.

Em Piumhi o aeroporto será contemplado com a pavimentação da pista já existente, que tem 1.148 metros por 30 de largura, construção do taxi way, do estacionamento de aeronaves, do terminal de passageiros e do setor de combate à incêndio. Equipamentos para balizamento noturno serão instalados, a área patrimonial será cercada e a capacidade das aeronaves será para até 18 lugares.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Foto real da aeronave desaparecida (Foto:Júlio Jorge Borges/Divulgação)


A Aeronáutica e o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro interromperam no fim da tarde de terça-feira as buscas ao monomotor que decolou de Belo Horizonte no dia 30 e desapareceu com três pessoas da mesma família na Serra da Concórdia, no Sul fluminense. Às 17h30, as condições de visibilidade eram desfavoráveis e as equipes de resgate decidiram reiniciar os trabalhos hoje. À medida que o tempo passa, diminuem as esperanças de que o empresário Antônio Pereira da Mata, de 64 anos, a mulher, Irene Barbosa Pereira, de 59, e a filha, Elisa Barbosa Pereira, de 36, possam ser encontrados em boas condições. Eles iam ver os fogos de Copacabana.

O monomotor Beech Aircraft, modelo V35B, mais conhecido como Bonanza, saiu do Aeroporto Carlos Prates, às 10h do dia 30, com Antônio Pereira no comando. O plano de voo previa pouso uma hora e meia depois, em Jacarepaguá, no Rio, mas a aeronave, de prefixo PT-JKU, sumiu quando sobrevoava Valença. A Aeronáutica só iniciou a procura na segunda-feira, seis dias depois. A família teve de avisá-la do desaparecimento.

Um avião e um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB) foram deslocados para a serra, mas não puderam sobrevoá-la terça e segunda, devido às más condições do tempo. As buscas foram feitas ontem apenas por terra por bombeiros e cães farejadores, mas a mata fechada dificultou o trabalhos.

Dono de uma empresa de terraplanagem em Betim, na Grande BH, Antônio Pereira é piloto há mais de 12 anos. O Bonanza é o segundo avião do empresário, que voava por prazer e trabalho. Leonardo Antônio da Mata, de 33, diz que o pai nunca se envolveu em acidentes aéreos e era cuidadoso com a manutenção (veja a entrevista). A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou que a situação do monomotor e do piloto eram regulares.

A casa da família, no Bairro Guarujá, em Betim, era um misto de esperança e desespero ontem. Fora Elisa, Leonardo é o único filho do casal. Ele recusou o convite para ir ao ao Rio e preferiu viajar com amigos a São João del-Rei. De lá, ligou várias vezes para os pais, que não atendiam, mas pensou que estivessem curtindo o passeio. No domingo, iniciou investigação, soube que não pousaram no Rio e informou o desaparecimento: “Estranha-me passarem dias e as autoridades não saberem de nada.”

Aeronáutica

O tenente-coronel Henry Munhoz, do Centro de Comunicação da Aeronáutica, explicou que o acompanhamento de pequenas aeronaves é diferente dos voos comerciais. “Elas seguem por corredor em que não é necessário o contato frequente. O desaparecimento foi relatado por parentes às 17h30 do domingo”, disse. Munhoz admite que o plano de voo previa pouso em Jacarepaguá e a Aeronáutica não foi acionada: “A Infraero deve apurar a não comunicação do sumiço da aeronave.”

O oficial negou que o avião estivesse fora da área de vigilância. “O radar pegou o sinal da aeronave, que estava a 3,1 mil pés, altitude considerada baixa, sobre a Serra da Concórdia. Não temos como afirmar se houve pouso forçado e é impossível fazer dedução sobre o voo”, disse. Ele explicou que, depois da decolagem em BH, o piloto fez um contato com um operador, mas numa frequência errada: “Ele foi orientado a mudar de frequência e não há relato de outro contato”, acrescentou.

Fonte: Uai

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

ProAero investiu R$ 54 milhões em 2008 e investirá mais R$ 70 milhões até julho de 2009

Com o objetivo de impulsionar a aviação regional e sub-regional e impulsionar a economia das diversas regiões do Estado, o Governo de Minas, em 2008, investiu R$ 54 milhões no Programa Aeroportuário de Minas Gerais (Proaero), gerenciado pela Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas. Até junho de 2009, outros R$ 70 milhões deverão ser investidos.

Os investimentos foram destinados para construção, melhorias e reformas dos aeroportos, que incluem ampliações e melhorias na pista de pouso e decolagem, taxiway e pátio de aeronaves, terraplenagem, drenagem, restauração e pavimentação, implantação dos sistemas de sinalização diurna e noturno, construção de terminal de passageiros, seção de contra-incêndio, entre outros.

Neste ano, foram feitas intervenções nos aeroportos de Governador Valadares, Ubá, Regional da Zona da Mata, Araxá, Frutal, Guanhães, Oliveira e Ituiutaba. Já foram concluídas as obras dos aeroportos de Frutal, Guanhães, Araxá e Oliveira.

Estão sendo licitadas as obras referentes aos aeroportos de Capelinha, Guaxupé, Ouro Fino, Lavras, Claúdio, Divinópolis, Curvelo, Piumhi e Passos.

"A melhoria dos aeroportos regionais reflete diretamente na economia local, no turismo e no transporte de passageiros, beneficiando o intercambio entre os grandes centros consumidores e os pólos produtores, completando a ligação à região através da malha rodoviária", analisou o secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Fuad Noman.

Para o subsecretário de Transportes, Fabrício Torres Sampaio, o programa deve uniformizar a qualidade do atendimento dos aeroportos locais e regionais em Minas. "Os projetos de engenharia estão voltados para a pavimentação e melhorias da pista, implantação de balizamento noturno e construção de terminal de passageiros; com o objetivo de oferecer ao Estado uma infra-estrutura em aeroportos capaz de atender a diferentes demandas, turísticas, comerciais e industriais", falou.

Até 2011 todos os aeroportos que fazem parte do Proaero terão suas obras iniciadas.

META

A média anual de investimentos do Proaero na reforma, ampliação e adequação dos aeroportos é de R$ 65 milhões, com recursos do governo estadual e federal. Em Minas, dos 151 aeroportos cadastrados para atendimento público, 32 serão selecionados pelo Programa para, até 2011, estarem adequados como aeroportos regionais e assim realizarem atendimentos a rotas comerciais e de carga.

Junto com a melhoria da operação e a implantação dos aeroportos regionais, é realizada a melhoria da malha rodoviária com o objetivo de facilitar o acesso aos terminais aeroportuários. As rodovias estão sendo restauradas em ações paralelas e a partir de programas específicos do setor rodoviário.

A implantação dos aeroportos regionais refletirá na economia local, no turismo e no transporte de passageiros. Na área econômica, a melhoria da rede de aeroportos estaduais, em operação 24 horas, deverá beneficiar o intercâmbio entre os grandes centros consumidores e os pólos produtores, completando a ligação à região através da malha rodoviária. Até agora, o Proaero já beneficiou diretamente 14 municípios, com investimentos da ordem de R$ 100 milhões.

OUTROS ANOS

Em 2007 foram licitadas as obras nos aeroportos de Frutal, Oliveira, Ubá e Governador Valadares com recursos investidos pelo Estado da ordem de R$ 45 milhões, sendo que os dois primeiros já estão com as obras concluídas e os outros dois estão com as obras em andamento.

Em 2006 foram investidos R$ 71milhões na ampliação e melhorias de cinco aeroportos: São João Del Rey, Diamantina, Manhuaçu, Iturama e Ituiutaba.

Estão contratados projetos de Engenharia Aeroportuária de 82 aeroportos, cujas obras estão programadas, dentro do programa Proaero, para os anos de 2009, 2010 e 2011.

PROGRAMA

O ProAero visa dotar o estado com de uma rede de aeroportos de pequeno e médio porte, com o objetivo de impulsionar a aviação regional e sub-regional, melhorando as condições de transporte de carga e passageiros. Atualmente, Minas Gerais possui uma rede de 151 aeroportos públicos, sendo 45 com pista pavimentada e operação visual diurna e 25 com operação visual noturna. Os outros 81 contam com pista não pavimentadas.

Outro objetivo é a redução da distância média da sede de um município, por meio de rodovia pavimentada, a um aeroporto. A meta do Proaero, até 2011, com a conclusão das obras previstas no programa, será de ter 92% dos municípios mineiros localizados a uma distância média de 80 quilômetros de um aeroporto público com funcionamento diurno e noturno. Em 2011, serão 160 aeroportos públicos em operação.

Segundo Noman, Minas passa por um processo de crescimento e os aeroportos facilitam e ampliam o acesso ao turismo, educação, saúde, agronegócio. "Com os investimentos, melhoramos os aspectos econômicos do Estado aproximando as regiões, além de acompanhar o crescimento da aviação regional, interligando tanto o Estado, quanto seu entorno", finalizou.

MALHA AEROPORTUÁRIA APÓS O TÉRMINO DAS OBRAS


Situação

TIPO DA PISTA

2006

2011


PAVIMENTADA – Operação VFR - Visual Diurno

45

37


PAVIMENTADA COM BALIZAMENTO NOTURNO:

· Operação VFR – Visual Diurno e Noturno

· Operação IFR – Vôo Instrumento Diurno e Noturno

13

12

42

27

NÃO PAVIMENTADA – Operação Visual Diurno

81

54


TOTAL

151

160

Avião que partiu de BH desaparece no Rio de Janeiro

Homens do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro e equipes da Força Aérea Brasileira retomaram nesta terça-feira as buscas na região do Parque Estadual da Serra da Concórdia, em Valença, no Médio Paraíba, à procura de um monomotor, que desapareceu no dia 30. A aeronave, prefixo PT JKU partiu naquele dia do Aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte, com destino ao Aeroporto de Jacarepaguá, mas o piloto perdeu o contato quando sobrevoava Valença.

O mau tempo prejudicou o trabalho das equipes de busca. Segundo a assessoria de Imprensa da FAB, o desaparecimento do monomotor só foi comunicado na noite de domingo. Não há informações de que o piloto, cuja identidade não foi revelada, tenha avisado sobre alguma pane na aeronave.

Também não foi divulgado quem eram os ocupantes do avião. A assessoria de Imprensa da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que todos os documentos referentes ao monomotor estavam em dia, como certificado de manutenção, seguro e licença.

Fonte: Uai.com.br

Dados da Aeronave Desaparecida
----------------------------------
Prefixo: PT-JKU

Fabricante:
BEECH AIRCRAFT
Modelo:
V35B (Bonanza)
Número de Série:
D9612
Tipo ICAO :
BE35
Tipo de Habilitação para Pilotos:
MNTE
Classe da Aeronave:
Avião de 1 motor convencional
Peso Máximo de Decolagem:
1542 - Kg
Número Máximo de Passageiros:
005


Categoria de Registro:
SERVICO AEREO PRIVADOS
Número dos Certificados (CM - CA):
7545
Situação no RAB:

Data da Compra/Transferência:
111006


Data de Validade do CA:
15/07/09
Data de Validade da IAM:
240709
Data de Validade do Seguro:
03/10/09
Situação de Aeronavegabilidade:
Normal
Motivo(s):

(FONTE: ANAC)