Itajubá, no Sul de Minas, já está se preparando para receber empresas de fornecedores de peças para a Helibrás, maior fabricante de helicópteros da América Latina. Controlada pelo Eurocopter, a empresa vai fabricar a maior parte dos 50 helipcópteros de transporte militar Cougar, que integram o acordo militar entre Brasil e França, ratificado na segunda-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu colega francês, Nicolas Sarcozy.
Para produzir o modelo Super Puma (EC725), a Helibrás vai construir uma nova fábrica, no próprio terreno onde está instalada, com investimentos previstos de US$ 400 milhões. Empresários brasileiros esperam que o índice de nacionalização do Cougar chegue a aproximadamente 100%, num negócio de US$ 1 bilhão. Segundo a empresa, os três primeiros helicópteros estão sendo produzidos pela Eurocopter em Marignagne, França, para transferencia de tecnologia e até que a nova fábrica fique pronta. As duas aeronaves seguintes serão feitas nos dois países – e, a partir daí, a produção será concentrada em Itajubá.
A secretaria municipal de Ciência, Tecnologia, Indústria e Comércio vai ceder 10 terrenos pertencentes à prefeitura, que ficam ao lado da sede da Helibrás, para as empresas locais que já são fornecedoras e pretendem ampliar a produção. Quatros empresas da cidade – Elle Effe e Pontual, que já trabalham com o acabamento interior em couro dos helicópteros; e as serralheiras USM e São Judas Tadeu – já apresentaram projetos. A expectativa é que sejam gerados mais de 200 empregos imediatos.
O município pretende criar, até o final de 2010, a Vila Empresarial, para abrigar 12 empresas de várias áreas. “A nossa intenção é criar um ambiente adequado para a ampliação da demanda. A cidade está vivendo um momento privilegiado”, diz a secretaria de Ciência, Tecnologia, Indústria e Comércio, Leandra Machado Santos.
A Helibrás foi inaugurada em 1980, quando começou a produzir o Esquilo, confeccionado com 52% de nacionalização e usado hoje pelos sistemas aeromédicos, Corpo de Bombeiros e polícias militar e civil. Desde então, foram produzidos cerca de 500 helicópteros. A unidade emprega mais de 300 funcionários e tem capacidade para produzir 30 unidades anualmente, atendendo a mais de 200 clientes em 19 estados. Aproximadamente 10% da produção total também é exportada para países latino-americanos, como Argentina, Bolívia, Chile, México, Paraguai, Uruguai e Venezuela. Itajubá também será a plataforma exclusiva de exportação do Cougar para América do Sul e África
Com a ampliação, a expectativa é que sejam contratados mais 300 pessoas no próximos três anos. A Helibrás já está recebendo engenheiros e especialistas da Eurocopter, e alguns colaboradores brasileiros têm viajado à França para trocar informações sobre a fábrica, que também servirá para atender às demandas futuras dos mercados de exportação e de petróleo e gás, uma vez que o modelo EC225, versão civil do EC725, também será produzido nas novas instalações. O objetivo é atender às exigências de transporte da Petrobras para as plataformas mais distantes e às novas jazidas do pré-sal. Ao todo, a compra dos 50 Cougar helicópteros envolve R$ 5,1 bilhões, dos quais R$ 4,9 bilhões serão financiados por um consórcio formado pelos bancos Societé Generale, BNP Paribas, Calyon e Santander.
Para produzir o modelo Super Puma (EC725), a Helibrás vai construir uma nova fábrica, no próprio terreno onde está instalada, com investimentos previstos de US$ 400 milhões. Empresários brasileiros esperam que o índice de nacionalização do Cougar chegue a aproximadamente 100%, num negócio de US$ 1 bilhão. Segundo a empresa, os três primeiros helicópteros estão sendo produzidos pela Eurocopter em Marignagne, França, para transferencia de tecnologia e até que a nova fábrica fique pronta. As duas aeronaves seguintes serão feitas nos dois países – e, a partir daí, a produção será concentrada em Itajubá.
A secretaria municipal de Ciência, Tecnologia, Indústria e Comércio vai ceder 10 terrenos pertencentes à prefeitura, que ficam ao lado da sede da Helibrás, para as empresas locais que já são fornecedoras e pretendem ampliar a produção. Quatros empresas da cidade – Elle Effe e Pontual, que já trabalham com o acabamento interior em couro dos helicópteros; e as serralheiras USM e São Judas Tadeu – já apresentaram projetos. A expectativa é que sejam gerados mais de 200 empregos imediatos.
O município pretende criar, até o final de 2010, a Vila Empresarial, para abrigar 12 empresas de várias áreas. “A nossa intenção é criar um ambiente adequado para a ampliação da demanda. A cidade está vivendo um momento privilegiado”, diz a secretaria de Ciência, Tecnologia, Indústria e Comércio, Leandra Machado Santos.
A Helibrás foi inaugurada em 1980, quando começou a produzir o Esquilo, confeccionado com 52% de nacionalização e usado hoje pelos sistemas aeromédicos, Corpo de Bombeiros e polícias militar e civil. Desde então, foram produzidos cerca de 500 helicópteros. A unidade emprega mais de 300 funcionários e tem capacidade para produzir 30 unidades anualmente, atendendo a mais de 200 clientes em 19 estados. Aproximadamente 10% da produção total também é exportada para países latino-americanos, como Argentina, Bolívia, Chile, México, Paraguai, Uruguai e Venezuela. Itajubá também será a plataforma exclusiva de exportação do Cougar para América do Sul e África
Com a ampliação, a expectativa é que sejam contratados mais 300 pessoas no próximos três anos. A Helibrás já está recebendo engenheiros e especialistas da Eurocopter, e alguns colaboradores brasileiros têm viajado à França para trocar informações sobre a fábrica, que também servirá para atender às demandas futuras dos mercados de exportação e de petróleo e gás, uma vez que o modelo EC225, versão civil do EC725, também será produzido nas novas instalações. O objetivo é atender às exigências de transporte da Petrobras para as plataformas mais distantes e às novas jazidas do pré-sal. Ao todo, a compra dos 50 Cougar helicópteros envolve R$ 5,1 bilhões, dos quais R$ 4,9 bilhões serão financiados por um consórcio formado pelos bancos Societé Generale, BNP Paribas, Calyon e Santander.
Fonte: Uai
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