As obras devem durar oito meses e poderão começar somente em 2009, ao contrário de serem concluídas ainda este ano. Mesmo com as perspectivas de assinatura do contrato entre a empresa e o governo do Estado, para a emissão da ordem de serviço, o período de chuvas poderá atrasar o início dos trabalhos.
Segundo previsão da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), em setembro, as intervenções deveriam começar antes deste mês. Das nove concorrentes, duas foram inabilitadas. As sete que permaneceram na disputa, além da Simbel Construções e Empreendimentos, são a Opaco Engenharia, a Construtora Cinzel, a Convap Engenharia e Construções, a Ecopav Construções e Pavimentações, a KTM Administração e Engenharia e a Construtora Guia.
As intervenções da primeira etapa prevêem a urbanização da área, a construção de um entreposto aduaneiro, a realocação da cabine de medição de energia elétrica e interligação à rede elétrica do terminal.
Enquanto as obras não começam, pelo menos 50 empresas aguardam o ínicio da segunda fase do processo, para instalação e operação nos nove lotes do complexo, prevista para o segundo semestre de 2009.
A licitação para as áreas que abrigarão as empresas interessadas em atuar no aeroporto indústria, sobretudo dos setores de logística e componentes eletroeletrônicos, está prevista para março de 2009, segundo a Sede. O processo de concorrência será no âmbito federal, já que a área é de jurisdição da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero).
O aeroporto indústria será um hub logístico multimodal para empresas que buscam a exportação de produtos e que dependem de cadeias de suprimento globais com base no transporte aéreo para assegurar rapidez e acessibilidade a fornecedores e consumidores.
O principal benefício do projeto é que as companhias instaladas no complexo trabalharão com um regime tributário diferenciado, que prevê a suspensão de impostos, além de terem suas linhas de produção operando próximas ao terminal de cargas. O ganho fiscal é considerado um importante diferencial competitivo no mercado externo.
A Infraero administrará o DI alfandegado. O empreendimento ocupará uma área de 46 mil metros quadrados pertencente ao Estado.
Fonte: Diario do Comercio
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