sexta-feira, 28 de novembro de 2008
ANAC aprova concessão para a Azul Linhas Aéreas
Somente após a autorização pela ANAC de cada Hotran solicitado é que a Azul poderá iniciar a venda efetiva das respectivas passagens. O Hotran é a permissão que todas as companhias aéreas necessitam para poder operar uma nova rota ou alterar o horário de um vôo já em operação. Essa autorização pode levar até 30 dias. Os pedidos de rotas feitos pela Azul anteriormente não são válidos, uma vez que a empresa ainda não tinha a concessão para explorar comercialmente o serviço de transporte aéreo no país, o que só ocorre após a assinatura do contrato.
O Contrato de Concessão será válido por 10 anos. Como todas as demais empresas aéreas, a Azul está submetida à legislação brasileira e às leis e regulamentos específicos do setor, em especial o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer) e o Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica (RBA 121), que trata da aviação regular. A Azul deu entrada no pedido de Autorização de Funcionamento Jurídico na ANAC no dia 12/03/2008 e cumpriu a exigência no dia 18/06.
Depois disso, iniciou o cumprimento de requisitos para o Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo (CHETA), que foi emitido no dia 7/11/2008 pela ANAC. Após as últimas análises econômicas e jurídicas, o assunto foi votado pela diretoria colegiada da ANAC e foi assinado o Contrato de Concessão no dia 26/11/2008.
Fonte: Airway Online
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Aviação executiva sente a crise
O segmento de aviação corporativa em Minas Gerais já registra queda no volume de fretamentos no segundo semestre deste ano, conforme empresas consultadas pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO. O cenário negativo é atribuído à crise no sistema financeiro internacional. Além disso, a elevação nos preços dos insumos está onerando os empreendimentos.
A Algar Aviation, empresa controlada pelo grupo Algar, sediada em Uberlândia (Triângulo Mineiro), vem verificando, desde outubro, uma queda de 30% no transporte de passageiros, de acordo com o diretor-presidente, Rogério Montalvão Elian. A companhia possui uma frota com cinco aeronaves.
Apesar de reconhecer que o recuo nos negócios é reflexo das turbulências externas, que não têm data para acabar, o diretor acredita que a demanda deverá subir nos próximos meses. Isso porque, segundo Elian, seus clientes são pessoas que necessitam de agilidade para fechar negócios e por isso deverão voltar a utilizar o serviço de fretamento de aviões executivos. Já o transporte de malotes e valores ainda não sofreu as conseqüências da crise internacional, de acordo com o diretor da Algar Aviation.
Segundo ele, a empresa poderá rever alguns investimentos. "Ainda há a expectativa sobre a manutenção das linhas de crédito voltadas para a compra de aeronaves", afirmou. Conforme Elian, a maior parte dos financiamentos é captada no exterior, o que vem tornando as operações mais difíceis, em virtude falta de liquidez nos mercados. A Algar também realiza a manutenção de aviões. "Caso este cenário permaneça, o serviço também deverá ser afetado", admitiu o diretor.
Na Ariba Aero Táxi, sediada em Belo Horizonte, foi registrada queda de 50% no volume de vôos após o agravamento da crise financeira internacional, de acordo com o diretor Carlos Roberto Leite. Entre os principais clientes da empresa estão os setores siderúrgicos e de mineração, que vêm registrando forte recuo na demanda, com conseqüentes cortes na produção.
Combustível - Além da redução no número de vôos, outro entrave preocupa o setor. Conforme Leite, o preço do combustível vem aumentando significativamente em 2008. "O insumo representa 40% dos custos da empresas", explicou. Mesmo com a alta, segundo o diretor, os preços não foram repassados ao consumidor.
A Aero Táxi Revena, instalada em Teófilo Otoni (região dos vales do Jequitinhonha e Mucuri), deverá encerrar o ano com um retração de 25% na receita. Segundo o sócio da empresa, Abdala Júnior, a queda já era esperada desde o início deste ano. "Os insumos subiram muito em 2008", disse.
Já para a Helimed UTI Aérea, sediada em Belo Horizonte, a alta nos custos poderá refletir em reajuste na tabela de preços. De acordo com o superintendente de Relações com o Mercado, Cléber Lima, os materiais e peças utilizados pela empresa são importados e a elevação do dólar frente ao real prejudicou os negócios.
Apesar disso, o volume de vôos não ainda apresentou retração, segundo o superintendente. A Helimed é uma das maiores empresas de transporte aeromédico do país. Além da capital mineira, a empresas possui bases em Curitiba e Cuiabá, e está finalizando a construção de uma unidade em Uberaba, no Triângulo Mineiro.
Fonte: Diário do Comercio
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Audiência discutirá revitalização da aviação regional
O parlamentar lembra que o governo já anunciou uma série de medidas para revitalizar o setor, já que muitas rotas regionais foram extintas por serem consideradas deficitárias pelas empresas. "A primeira medida será impedir que empresas nacionais façam linhas já exploradas por companhias regionais", disse.
Entre as medidas também estarão a suplementação tarifária para as companhias regionais e a redução do ICMS cobrado sobre o querosene para aviação. Ele lembrou que devem ser incluídos mecanismos de estímulo para a implantação de vôos para a América do Sul, como a redução ou isenção da taxa de embarque internacional nessas rotas.
Vital do Rego Filho explicou que o objetivo do debate é esclarecer as medidas e discutir outras propostas para estimular os vôos regionais.
A audiência será realizada às 14 horas no plenário 14.
Fonte: Aviação Brasil
Simulação de sequestro movimenta Aeroporto de Confins
O Aeroporto Internacional de Confins/Tancredo Neves (MG) realizou o Exercício Simulado de Apoderamento Ilícito de Aeronaves (ESAIA), na sexta-feira (21/11). A movimentação foi intensa, já que um Boeing 737, com 105 passageiros e seis tripulantes a bordo foi “seqüestrado”. Além das áreas de segurança e operações Infraero, a simulação envolveu a Polícia Federal, Civil, Militar e Corpo de Bombeiros.
“O simulado atendeu plenamente as nossas expectativas. Treinamos as equipes, fizemos interação entre os órgãos de segurança e aferimos a capacidade do aeroporto na mobilização para um caso real”, avalia o gerente de segurança do aeroporto, Milton Campos Siqueira.
Os funcionários das empresas aéreas tiveram participação ativa no treinamento, assim como o Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), o Parque de Material da Aeronáutica de Lagoa Santa (PAMA/LS) e a Anac.
Esse exercício é realizado anualmente, conforme determinam as normas de segurança. O objetivo é aferir a infra-estrutura oferecida pelos aeroportos em caso de sequestro de aeronaves civis. Devido à necessidade de ampla experiência em situações dessa natureza, o ESAIA vai além da comunidade aeroportuária.
Fonte: Infraero
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Azul é a primeira empresa aérea em 26 anos a se tornar membro do CNPAA antes de voar
A votação aconteceu na 50ª Sessão Plenária do CNPAA, ocorrida nos dias 6 e 7 de novembro, na sede do CENIPA (Centro Nacional de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos), em Brasília, e foi presidida pelo Brigadeiro do Ar, Jorge Kérsul Filho.
A empresa, que começa a operar em dezembro, foi convidada a apresentar os valores e mínimos de gestão, apresentados pela Gerência de Segurança Operacional (Safety), bem como a operacionalidade de programas como Aviation Quality Database (AQD), Flight Operations Quality Assurance (FOQA) e Sistema de Resposta em Crises e Emergências, já estabelecidos antes mesmo do início dos vôos regulares.
Todas as empresas interessadas em fazer parte deste grupo precisam solicitar formalmente o ingresso e, ao ser convocada, apresentar as razões do pedido, histórico e características da corporação.
O Comitê Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CNPAA) foi instituído por decreto presidencial em 1982 e é a instância máxima de discussão de temas relativos à segurança operacional no Brasil. Reúne entidades nacionais, direta ou indiretamente envolvidas com a atividade aérea, desde as autoridades aeronáuticas e companhias aéreas, passando por entidades de classe, administração aeroportuária e indústria aeronáutica. O objetivo é discutir em nível nacional problemas e soluções relacionados à prevenção de acidentes aeronáuticos.
Fonte: Aviação Brasil
domingo, 23 de novembro de 2008
Fiat usa aeroporto fora de uso para guardar carros em oliveira
A Fiat está usando uma pista de um aeroporto que não foi inaugurado em oliveira, centro-oeste de Minas, para colocar veículos que não cabem nos pátios da montadora.
Dois mil carros de duas fábricas da Fiat, uma em Betim e outra na Argentina, já foram levados para o aeroporto, que ainda não tem autorização da Agência Nacional de Aviãção Civil (Anac) pra funcionar.
O prefeito Ronaldo Rezende Ribeiro autorizou a transferência dos veículos, atendendo a um pedido da montadora.
Os carros devem ficar no aeroporto da cidade até o fim do ano.
Fonte: O Tempo
sábado, 22 de novembro de 2008
DI de Confins: obra só começa em 2009
A previsão divulgada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), em setembro, apontava para o término dos trabalhos até dezembro. Apesar de as obras serem definidas como simples, a licitação só terminaria na próxima semana, dando pouco mais de um mês para a empresa vencedora movimentar máquinas e trabalhadores e realizar os serviços.
Das nove concorrentes, duas foram inabilitadas. As sete que permanecerão na disputa são a Simbel Construções e Empreendimentos, a Opaco Engenharia, a Construtora Cinzel, a Convap Engenharia e Construções, a Ecopav Construções e Pavimentações, a KTM Administração e Engenharia e a Construtora Guia.
Enquanto as obras não começam, pelo menos 50 empresas aguardam o início da segunda fase do processo, para instalação e operação nos nove lotes do complexo, prevista para o segundo semestre de 2009.
A licitação para as áreas que abrigarão as empresas interessadas em atuar no aeroporto indústria, sobretudo dos setores de logística e componentes eletroeletrônicos, está prevista para março do ano que vem, segundo informações da Sede. O processo de concorrência será no âmbito federal, já que a área é de jurisdição da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero).
Hub - O aeroporto indústria será um hub logístico multimodal para empresas que buscam a exportação de produtos e que dependem de cadeias de suprimento globais com base no transporte aéreo para assegurar rapidez, agilidade e acessibilidade a fornecedores e consumidores.
O principal benefício do projeto é que as companhias instaladas no complexo trabalharão com um regime tributário diferenciado, que prevê a isenção de impostos, além de terem suas linhas de produção operando próximas ao terminal de cargas. O ganho fiscal é considerado um importante diferencial competitivo no mercado externo.
A Codemig é a responsável pelas obras, que durarão cerca de seis meses, sendo que a Infraero administrará o DI alfandegado anexo ao aeroporto internacional. O empreendimento ocupará uma área de 46 mil metros quadrados pertencente ao Estado.
Os trabalhos da primeira etapa prevêem a urbanização da área, a construção de um entreposto aduaneiro, a realocação da cabine de medição de energia elétrica e interligação à rede elétrica do terminal de Confins.
Conforme informações da Sede, o Estado vai se esforçar junto à Infraero, para que tão logo seja conhecido o vencedor da concorrência para as obras, comecem os procedimentos que definirão as empresas que vão operar no complexo.
Fonte: Diário do Comércio
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
King Air na Líder Aviação
Fonte: Diário do Comercio
Diretor da Azul promete tarifas inferiores às de ônibus
» Azul antecipa estréia para dezembro
"E, mesmo quando forem mais caras, vai compensar viajar de avião. Se você vai de ônibus de São Paulo para Salvador, tem que comprar o frango assado também, pois a viagem demora 33 horas", disse o diretor executivo da Azul, David Neeleman, em entrevista concedida na última terça-feira, em Ribeirão Preto.
Segundo a companhia, vôos diretos entre Curitiba e Vitória também deverão começar ainda neste ano.
Filho de americanos e nascido em São Paulo, Neeleman ficou multimilionário aos 32 anos, quando a Morris Air, empresa da qual foi co-fundador, no início da década de 1980, foi vendida à Southwest Airlines por US$ 130 milhões. "Podia me aposentar. Mas quando cheguei em casa e vi a mulher com os cinco filhos, decidi: não vou me aposentar", brincou o empresário, que hoje tem 49 anos, nove filhos "entre nove e 27 anos", sendo sete meninas, e um neto.
Missionário da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Neeleman foi o responsável pelo desenvolvimento da tecnologia de viagens sem bilhete, ainda na Morris, e fundou a JetBlue em 1989. Hoje, a companhia tem 140 aviões e fatura US$ 3,5 bilhões por ano, segundo ele.
Em março deste ano, Neeleman anunciou a criação da Azul no Brasil. Com capital de US$ 200 milhões, a empresa tem encomendas firmes de 36 jatos da Embraer e mais 40 opções de compra.
Confira a entrevista com o diretor executivo da Azul:
Como será o início da operação da Azul?
Neeleman - A partir de 15 de dezembro, vamos colocar ônibus confortáveis que sairão de São Paulo toda hora e chegarão a Campinas em uma hora. Ou seja, o mesmo tempo que você gastaria para chegar em Guarulhos. Os passageiros poderão fazer o check-in dentro do ônibus e embarcar no avião assim que chegarem no aeroporto. Estamos montando a estrutura para isso. Os ônibus deverão sair de um shopping center perto de Alphaville.
As tarifas já estão definidas?
Nossa tarifa mais barata entre Campinas e Salvador custará menos do que uma passagem de ônibus, no valor de R$ 218. Só que de ônibus a viagem demora 33 horas e de avião, duas horas e 15 minutos. Mesmo quando nossas tarifas forem mais caras do que as passagens de ônibus, vai compensar viajar de avião. Se você vai de ônibus, tem que comprar o frango assado também. Ou seja, o passageiro do ônibus terá outras despesas que não vai ter dentro do avião.
Como o senhor avalia o mercado de transporte aéreo no Brasil hoje?
O Brasil tem muito pouco serviço aéreo e as tarifas são muito altas. Por isso o mercado é muito pequeno. Aqui, 80% das pessoas viajam a trabalho e 20% a lazer. Nos Estados Unidos, onde o mercado é 20 vezes maior, acontece o oposto: 20% viajam a trabalho e 80%, a lazer. As tarifas aéreas nos Estados Unidos são mais baratas do que as de ônibus no Brasil para distâncias equivalentes. No Brasil, o mercado aéreo tem de crescer em ambos os segmentos, mas mais rapidamente nas viagens a lazer.
Quais suas previsões para 2009?
O mercado brasileiro de aviação deve crescer em 2009 mais do que os 6% previstos. Aqui (a médio e longo prazos), o mercado deve ser duas a três vezes maior do que é hoje. Não cresce mais porque não tem serviço aéreo ligando cidades importantes sem escala. Se você tem serviço, tem mais movimento. Tem muita gente que quer viajar de avião. Mas não tem vôos e, quando tem, as tarifas são muito altas.
A redistribuição de operações no aeroporto de Congonhas prejudica a Azul?
Infelizmente, vai demorar para a gente operar em Congonhas. O que aconteceu com a gente em Congonhas foi muito mau. Depois do acidente horrível com o avião da TAM, há pouco mais de um ano, o governo teria de fazer alguma coisa. Então eles baixaram o número de vôos em Congonhas. De fato, o acidente não tinha nada a ver com isso. Nada a ver com a pista. Nossos aviões têm kits adicionais de segurança. Gastamos muito em segurança e temos muita confiança de que podemos operar em Congonhas. Nós esperamos que aumentem os vôos no aeroporto para que possamos operar a partir de São Paulo.
Mas há problemas de infra-estrutura no terminal?
Todo mundo fala sobre os problemas de infra-estrutura no Brasil, mas ninguém sabe o que é isso. Eu levo vocês para Nova York para vocês verem o que é problema de infra-estrutura. No verão, à noite, tem mais aviões esperando para decolar do que em todo o Brasil. Tem mais de 250 aeronaves esperando quatro horas para sair. Aqui, precisamos aprender a usar melhor a infra-estrutura disponível, senão pára tudo. Se São Paulo precisa de um novo aeroporto, temos que começar hoje a planejar isto.
O que pode ser feito para aumentar a demanda por vôos?
Precisamos de aeroportos centrais nas capitais e serviços nas cidades importantes do interior. Se você fechar, por exemplo, Santos Dumont, no Rio, e Congonhas, em São Paulo, e fazer a ponte aérea usando Guarulhos e Galeão, você acha que haverá mercado? Lógico que não. Hoje, o movimento aéreo entre as duas cidades é de 12 mil pessoas por dia. É o quarto maior mercado do mundo. Por que tem esse movimento num País em quase ninguém voa de avião? Porque tem os aeroportos que a gente quer, tem serviços, tem 78 vôos por dia. E ainda tem tarifas muito altas! Se fecharem os aeroportos centrais, esse movimento cai para 3 mil pessoas por dia. Tem que ter aeroportos nas cidades. Há capacidade para o mercado crescer, mas tem que parar de fechar o mercado.
Por que escolheu o Brasil para investir?
Eu nasci aqui e tenho muito amor por este País. Aos cinco anos fui para os Estados Unidos e depois voltei e trabalhei anos como missionário aqui. Por que não China ou Índia? Se fosse China ou Índia, eu ficaria em casa. Eu não estou aqui porque preciso de dinheiro, mas porque amo este País. Sempre quis voltar para cá. E quero dar uma oportunidade para as pessoas daqui, para os nossos clientes e para nossos tripulantes, que trabalharão na melhor empresa do País.
Fonte: Invertia/Terra
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
ANAC lança dicas de segurança de vôo para pilotos da Aviação Geral
O guia tem 20 páginas e formato pequeno, para facilitar seu uso e transporte. Com linguagem simples e de fácil entendimento, ele foi produzido pela Gerência Geral de Investigação e Prevenção de Acidentes (GGIP) da ANAC e contou com a colaboração do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Força Aérea Brasileira e da Associação Brasileira da Aviação Geral (ABAG).
Após uma “Mensagem ao Comandante” e uma introdução sobre os acidentes e suas causas mais comuns – de cada quatro acidentes no Brasil, em pelo menos um a regularização do piloto e/ou da aeronave estava vencida junto à ANAC – o guia “Segurança – práticas para um vôo seguro” divide-se em três partes, nas quais traz dicas importantes para a preparação do piloto, da aeronave e do próprio vôo.
O guia chama a atenção do piloto para que ele respeite suas próprias limitações operacionais. Por exemplo, se ele não está habilitado a voar por instrumentos, deve evitar sair do chão em condições meteorológicas adversas. Além disso, recomenda que o piloto recicle periodicamente seus conhecimentos e sua qualificação operacional, através de treinamentos em curvas de grande inclinação e de pousos simulados de emergência, entre outros. O guia reforça também a importância do planejamento do vôo com antecedência e o respeito aos limites da aeronave, principalmente seu peso e balanceamento.
Na preparação do vôo, são vários os alertas do guia: sobre a previsão do tempo, as condições da rota escolhida, os cuidados com o vento de través, o uso adequado da comunicação por rádio, o conhecimento do aeródromo de destino, os obstáculos geográficos em vôos de altitude mínima. Sobre vôos à noite, faz uma recomendação: “Caso não esteja qualificado para vôo noturno, planeje seu vôo para chegar ao destino pelo menos uma hora antes do pôr-do-sol”.
Na última parte, o guia fala dos cuidados que devem ser tomados com a aeronave, especialmente se ela for nova. Destaca que é preciso estudar bem o manual do aparelho, recomenda realizar um vôo com um piloto que conheça bem o equipamento e fala da importância de estar familiarizado com as limitações do motor. Sobre o combustível, traz várias recomendações, entre elas: “Sempre planeje seu pouso com combustível necessário para voar pelo menos mais 30 minutos de cruzeiro sob condições visuais”.
Esse pequeno guia marca o início de uma campanha da ANAC para aumentar as condições de segurança da Aviação Geral, que conta com mais de 10 mil pilotos em atividade nas categorias privado e comercial em todo o país. Serão distribuídos ao todo 12 mil exemplares. Dando continuidade à campanha, nos próximos meses a Agência divulgará cartazes educativos sobre segurança de vôo em todos os pontos de concentração de pilotos da Aviação Geral.Fonte : ANAC
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
GOL oferece novos vôos a partir de Confins
A GOL, companhia aérea brasileira de baixo custo, agora oferece novas opções de vôos diretos partindo do Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins). Com a nova malha aérea integrada, foram criadas ligações diretas para Recife (PE), Goiânia (GO), Curitiba (PR) e Campinas (SP), além de Uberlândia, reforçando o transporte aéreo no Estado de Minas Gerais.
“As novas ligações trazem facilidades, pois atendem a demanda do passageiro mineiro, que procura vôos para todas as regiões brasileiras, além de permitir conexões para outros destinos nacionais”, afirma Wilson Maciel Ramos, vice-presidente de Planejamento e TI da GOL.
A GOL é a única empresa aérea brasileira a oferecer vôo sem escalas entre Confins e Recife, com seis freqüências semanais, permitindo aos clientes da capital pernambucana fazer conexões a partir da capital mineira para Uberlândia (MG), Goiânia (GO) e Campinas (SP). A partir de Recife, há a possibilidade de conexões para as cidades de Juazeiro do Norte (CE), Campina Grande (PB), Fernando de Noronha (RN) e Petrolina (PE). O valor do trecho Confins – Recife sai a partir de R$ 299,00.
A nova malha aérea beneficia ainda os clientes que partem da capital mineira com destino a Goiânia, com freqüências diárias (ida e volta) de segunda a sexta-feira e uma durante o fim de semana. O trecho pode ser encontrado a partir de R$ 289,00 e permite conexões aos clientes de Goiânia para Salvador, Recife e Rio de Janeiro (Galeão).
Outra novidade na malha operada a partir de Confins é que os clientes podem ir e voltar de Curitiba no mesmo dia. São sete freqüências semanais, com o trecho a partir de R$ 219,00. A GOL passou também a oferecer ligação direta entre o Aeroporto Internacional de Viracopos (Campinas) e Confins, que, além de atender o mercado local, permite conexões para destino operados pela GOL na região Nordeste. São seis freqüências semanais e o trecho sai a partir de R$ 149,00.
Dentro do Estado de Minas, há uma ligação direta de Confins com Uberlândia, possibilitando conexões para Brasília, além das regiões Norte e Nordeste. A Companhia oferece uma freqüência diária (ida e volta), de segunda a sexta, e uma durante o fim de semana. O trecho pode ser encontrado a partir de R$ 119,00.
Fonte: Aviação Brasil
Tancredo Neves apresenta recorde em movimento de cargas perecíveis
O Aeroporto Internacional de Confins/Tancredo Neves (MG), administrado pela Infraero, apresenta um recorde na movimentação de cargas perecíveis este ano: aumento de 65,26% de janeiro a outubro em relação ao mesmo período em 2007. Foram 286 toneladas até o décimo mês de 2008 contra 173 toneladas registradas nos dez primeiros meses de 2007.
O resultado deve-se ao crescimento da importação de produtos farmacêuticos e kits de reagentes químicos. Outra contribuição para o recorde é o incremento dos vôos internacionais em Confins. O aeroporto agora dispõe de vôos com ligação direta com a Europa, Estados Unidos e Caribe.
Segundo o gerente de Logística do aeroporto, Aguinaldo de Souza, o crescimento retrata a preferência das empresas em Minas Gerais pelo aeroporto na nacionalização de suas cargas. “Fomos obrigados a nos readequar à demanda com a locação de um contêiner refrigerado de 70 m³ para complementar nossa disponibilidade no terminal de cargas”, acrescenta Aguinaldo.
Fonte: Assessoria de Imprensa - Infraero
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Governo de Minas inicia PMI para concessão do Aeroporto Regional da Zona da Mata
Na última quarta-feira o Departamento de Estradas de Rodagem (DER/MG) homologou a CAMTER –Construções e Empreendimentos S/A, como empresa vencedora do processo licitatório para a implantação e pavimentação do trecho que inicia na BR-040, próximo à Barreira do Triunfo, até o entroncamento com a MG-353, na localidade de João Ferreira, incluindo a construção de viaduto na interseção com a MG-353.
Fonte: SETOP
Azul Linhas Aéreas solicita suas duas primeiras rotas
A companhia pretende começar a voar em meados de dezembro. O início das vendas de passagens, condicionado à aprovação dos horários de trânsito (HOTRAN), está previsto para a primeira semana de dezembro. Nas próximas semanas, Azul irá divulgar novas rotas e cidades servidas.
Fonte: Aviação Brasil
Passaredo adquire dois jatos Embraer ERJ 145
A Embraer fechou contrato com a Passaredo Transportes Aéreos para o leasing de dois jatos ERJ 145 usados, modelo com capacidade para 50 passageiros.
O anúncio foi feito hoje na sede da empresa aérea, na cidade de Ribeirão Preto, interior do Estado de São Paulo, e é parte do plano de expansão da companhia brasileira.
“É uma grande satisfação ter o jato ERJ 145, hoje utilizado por 28 empresas em 16 países, voando novamente no Brasil e por uma empresa empreendedora e de prestígio como a Passaredo”, afirmou Alex Glock, Diretor de Marketing e Vendas da Embraer para a América Latina – Aviação Comercial. “Mantemos ótimo relacionamento com a Passaredo, que opera aeronaves EMB 120 Brasilia desde a sua criação, e pretendemos estender esta parceria por muitos anos à frente.”
A Passaredo opera atualmente seis aeronaves EMB 120 Brasilia e utilizará os jatos ERJ 145 para intensificar a sua presença em mercados regionais no Brasil. A entrega do primeiro avião está prevista para o primeiro semestre de 2009. O alcance da aeronave permite vôos de até 2.870 km com 50 passageiros, distância suficiente para ir de São Paulo a Brasília, Porto Alegre, Recife ou Salvador, sem escalas.
“A escolha do jato ERJ 145 é parte do plano de expansão da Passaredo e tem como foco principal a melhoria do atendimento ao cliente”, informou José Luiz Felício, Presidente do Grupo Passaredo. “Com a introdução do jato ERJ 145, pretendemos complementar os serviços oferecidos aos nossos passageiros, aumentando freqüências e expandindo destinos.”
O ERJ 145, com 50 assentos, é o primeiro integrante de uma diversificada família de jatos regionais da Embraer, que inclui também o ERJ 135 (37 assentos) e o ERJ 140 (44 assentos). Desde a entrada em serviço em 1996, a plataforma da família ERJ 145 acumulou mais de 14 milhões de horas de vôo em todo o mundo, com mais de mil aeronaves em operação atualmente.
O projeto da aeronave é uma solução otimizada para o mercado de linhas aéreas regionais. Manutenção simplificada, baixos custos operacionais diretos, alta confiabilidade de despacho e excelente taxa de cumprimento de missões são destaques do ERJ 145, um jato adequado à alta freqüência de uso, capaz de operar 3 mil horas por ano no exigente mercado de aviação regional.
Fonte: Aviação Brasil
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Aeroportos de Juiz de Fora e Barbacena operam com a ajuda de instrumentos
Os aeroportos de Juiz de Fora e Barbacena operam com a ajuda de instrumentos na manhã desta segunda-feira (17). A causa é o mau tempo na região da Zona da Mata.
Segundo a previsão do tempo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a segunda-feira terá céu parcialmente nublado a nublado com pancadas de chuva isoladas.
Não há previsão para que o funcionamento dos aeroportos volte ao normal.
Fonte: O Tempo
Região Centro Oeste contará com aeroporto 24 horas
De acordo com o secretário adjunto de Transportes e Obras Públicas, João Fleury, com a conclusão da obra o comércio e as indústrias da região se desenvolvem. "A melhoria dos aeroportos regionais reflete na área econômica e no transporte de passageiros. Além disso, o aeroporto em operação 24 horas, facilita o contato com os grandes centros urbanos e escoamento da produção", comentou.
Localizado na microrregião do Alto do Rio Grande, o aeroporto Engenheiro Pinheiro Campos foi o primeiro aeroporto da região Centro Oeste, a receber obras de melhorias. Outros aeroportos da região serão beneficiados. "Estão em fase de elaboração do projeto de engenharia, como é a situação de Nova Serrana, Campo Belo, Bambuí, Formiga, Lagoa da Prata e Martinho Campos. Já as obras de reforma e melhoramento para os aeroportos de Piumhi e Divinópolis, e a construção do aeroporto no município de Cláudio, o aviso da abertura de licitação foi publicado no "Minas Gerais", de 04 de novembro deste ano", ressaltou o secretário de Transportes e Obras Públicas, Fuad Noman.
O Aeroporto de Oliveira, depois de concluídas as obras terá condições de atender a demanda de passageiros, serviços e cargas da microrregião do Alto Rio Grande, formada por 22 municípios, no centro oeste mineiro.
Para o gerente do ProAero, engenheiro Júlio César Diniz, o programa deve uniformizar a qualidade do atendimento dos aeroportos locais e regionais em Minas. "Os projetos de engenharia estão voltados para a pavimentação e melhorias da pista, implantação de balizamento noturno e construção de terminal de passageiros; com o objetivo de oferecer ao Estado uma infra-estrutura em aeroportos capaz de atender a diferentes demandas, turísticas, comerciais e industriais", falou Diniz.
Oliveira
Com investimentos da ordem de R$ 2,2 milhões, o aeroporto possui uma pista com 1.180 metros de extensão e 20 metros de largura, e com as obras será possível a operação, por instrumentos, de aeronaves de pequeno e médio porte da aviação comercial em geral. Depois de inaugurado, a administração e a operação do aeroporto de Oliveira será feita pela prefeitura, através de um convênio a ser firmado entre prefeitura, Governo de Minas e a Agência Nacional de Aviação (ANAC).
O município possui uma área de 897 km², com população estimada em 40 mil habitantes. A economia está centrada na agropecuária, nas pequenas indústrias e prestação de serviços. Na zona rural, a pecuária leiteira e a monocultura do café predominam. Outra geração de reda a cidade é a extração de granito que movimenta a economia. Oliveira faz parte do circuito das estradas reais, além de possiur igrejas em estilo rococó.
ProAero
O ProAero visa dotar o estado com de uma rede de aeroportos de pequeno e médio porte, com o objetivo de impulsionar a aviação regional e sub-regional, melhorando as condições de transporte de carga e passageiros. Atualmente, Minas Gerais possui uma rede de 151 aeroportos públicos, classificados pelo tipo de pista, sendo 45 pavimentadas e com operação visual diurna, 25 pavimentadas e com operação visual noturna e 81 não pavimentadas.
Além disso, outro objetivo é a redução da distância média da sede de um município, por meio de rodovia pavimentada, a um aeroporto. A meta do ProAero, até 2011, com a conclusão das obras previstas no programa, será de ter 92% dos municípios mineiros localizados a uma distância média de 80 quilômetros de um aeroporto público com funcionamento diurno e noturno. Em 2006 havia 151 aeroportos públicos mineiros, em 2011 serão 163 aeroportos públicos em operação.
Segundo o gerente executivo do Proaero, Júlio César Diniz, Minas passa por um processo de crescimento e os aeroportos facilitam e ampliam o acesso ao turismo, educação, saúde, agronegócio. "Com os investimentos, melhoramos os aspectos econômicos do Estado aproximando as regiões, além de acompanhar o crescimento da aviação regional, interligando tanto o Estado, quanto seu entorno", finalizou.
Fonte: SETOP - Governo de Minas
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Relatório condena a volta de TAM e Gol ao Aeroporto da Pampulha
A comissão foi criada com o objetivo de avaliar a atual situação dos aeroportos da Pampulha e de Confins (Internacional Tancredo Neves). Os principais atores da polêmica, como a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Ministério Público e associações de moradores, foram ouvidos. “Concluímos que a Pampulha está impedida de operar com aeronaves para mais de 50 passageiros”, afirma o deputado Fábio Avelar, presidente da comissão. Segundo ele, a própria legislação da Anac, a Portaria 993/2007, proíbe que essas aeronaves voem na Pampulha.
A conclusão da comissão é de que o aeroporto da Pampulha deve se voltar exclusivamente para a aviação regional e executiva; enquanto Confins tende a absorver os vôos nacionais e internacionais. “O governo está desenvolvendo um programa de expansão dos vôos regionais. A meta é que em dois anos tenham 120 aeroportos no interior de Minas com vôos noturnos e que o Pampulha atinja a capacidade máxima de 1,3 milhão de passageiros ao ano”, afirma Avelar.
A polêmica ao redor da volta dos vôos da TAM e da Gol ao aeroporto da Pampulha já foi parar na Justiça. No mês passado, a desembargadora Selene Maria de Almeida, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, manteve a proibição dos vôos das duas companhias aéreas no aeroporto. O mandado de segurança foi favorável à ação da associação de moradores dos bairros da região, mas ainda cabe recurso. O advogado da associação, Ricardo Alvarenga, afirmou que o retorno dos vôos põe em risco a comunidade, fere a lei ambiental e a própria legislação da Anac.
A Anac informa que está reavaliando a portaria e que o resultado da Consulta Pública só vai sair no ano que vem. A avaliação, segundo a agência, passa por itens técnicos, de segurança, entre outros. A Gol e TAM não se pronunciam sobre o assunto. Enquanto isso, o governo Aécio Neves vem fazendo forte campanha contra a volta dos vôos para Pampulha. .Em setembro, ele recebeu a diretora-presidente da Anac, Solange Paiva Vieira, no Palácio da Liberdade. No encontro, entregou a ela um manifesto contrário ao retorno, assinado pelas principais entidades de classe de Minas Gerais e setores ligados ao turismo. A posição governo é de que no aeroporto não voarão aeronaves com capacidade para mais de 100 passageiros e que têm como destinos cidades fora do estado.
Em 2005, quando 130 vôos foram transferidos para Confins, a situação do aeroporto na Pampulha era de saturação. Com a alteração das rotas, o movimento – e negócios – em Confins deram um salto. Enquanto isso, o movimento na Pampulha despencou. Em agosto deste ano, TAM e Gol pediram à Anac para retornar os destinos Belo Horizonte a Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, com conexão diária via aeroporto local. Em princípio, a TAM entraria com 18 vôos diários e a Gol, com outros 20. A informação chegou em momento que Confins vive o seu melhor momento, com planos estratégicos de crescer o número de vôos internacionais e ganhar o mundo. O plano de desenvolvimento de Confins prevê a ampliação da capacidade atual de 4 milhões para 20 milhões de passageiros/ano.
Fonte: Geórgea Choucair - Estado de Minas
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
ANAC emite CHETA para a Azul Linhas Aéreas
A Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC emitiu o Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo (CHETA) para a Azul Linhas Aéreas. Esta é a última etapa antes da assinatura do Contrato de Concessão, que torna uma empresa apta a iniciar as operações. A Agência está finalizando as últimas análises sobre a companhia e o contrato será encaminhado para votação pela diretoria da ANAC nas próximas semanas. Para a criação de uma companhia aérea no Brasil é necessário cumprir os requisitos legais para obter a Autorização de Funcionamento Jurídico e o CHETA, condições necessárias para o Contrato de Concessão. Primeiramente, é verificada toda a documentação da empresa no que diz respeito à regularidade fiscal e jurídica, além de uma análise preliminar da viabilidade econômica do plano de negócios proposto. A Agência também avalia a adequação da empresa à legislação do setor, em especial ao Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer). A Azul deu entrada no pedido de Autorização de Funcionamento Jurídico na ANAC no dia 12/03/2008 e cumpriu a exigência no dia 18/06 (Decisão nº 240, publicada nesta data no Diário Oficial da União). A obtenção do CHETA é mais demorada. A empresa deve passar pela aprovação da ANAC em todos os detalhes de sua operação: configuração das aeronaves utilizadas, treinamento da tripulação, treinamento da equipe em solo, plano de segurança, e até mesmo os uniformes da tripulação – para que atendam aos padrões internacionais de segurança. O processo culmina no vôo de avaliação, em que inspetores da ANAC testam os procedimentos da companhia no embarque e em pleno vôo, simulando situações de emergência como uma necessidade de pousar em outro aeroporto por questões metereológicas, uma hipotética falha no motor ou ainda uma simulação de passageiro sentindo-se mal a bordo, tudo para verificar se a companhia está treinada e preparada para lidar com esses casos. O vôo de avaliação da Azul ocorreu no dia 6/11 e o CHETA foi emitido dia 7/11/2008 pela ANAC. O próximo passo será a assinatura do Contrato de Concessão, para que a empresa possa operar e explorar o serviço de transporte aéreo no Brasil. O documento deverá ser votado em reunião da diretoria colegiada nas próximas semanas. As reuniões ocorrem todas as terças-feiras. Publicada a decisão no Diário Oficial da União, a empresa terá 30 dias para assinar o contrato – somente após essa formalização é que uma companhia pode explorar comercialmente os serviços, ou seja, solicitar à ANAC as rotas que pretende operar e iniciar a venda de passagens aéreas ou transporte de carga. |
ALMG é contra volta de jatos ao aeroporto da Pampulha
Noventa dias após ser criada, a partir de requerimento do presidente da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, deputado Alberto Pinto Coelho (PP), a Comissão Especial dos Aeroportos concluiu seus trabalhos.
As conclusões do relatório final trazem um elenco de restrições técnicas, trabalhistas, ambientais e manifestam uma firme oposição política contra a pressão das companhias aéreas sobre a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para retornar vôos comerciais para a Pampulha.
O relator, deputado Gil Pereira, listou inúmeros argumentos para manter a proibição do retorno dos grandes jatos à Pampulha, o que considera um retrocesso. Com o crescimento da aviação regional nos cinco últimos anos, a Pampulha já está saturada, segundo ele, quase atingindo seu limite operacional de 1,2 milhão de passageiros/ano.
Sua pista está abaixo do nível da barragem da Pampulha, o que limita a instalação de equipamentos eletrônicos de segurança dos vôos. A pista necessita ser encurtada para construir uma área de escape e socorro.
Os sindicalistas dos aeroportuários condenam o que se tornaria um tumulto. A população se opõe tenazmente ao retorno dos grandes jatos, que ultrapassam o limite de ruído permitido pela legislação ambiental de Belo Horizonte.
Por outro lado, já foram feitos R$ 300 milhões em investimentos para revitalizar o aeroporto de Confins que o alçaram de 13º para 5º lugar entre os aeroportos mais importantes do País, em condições de conquistar nos próximos anos o primeiro posto, devido às suas condições privilegiadas de clima e visibilidade e extensas áreas de expansão.
A Linha Verde, que permitirá o deslocamento em 30 minutos, está praticamente concluída, e um investimento de R$ 4 milhões ampliará em 600 metros sua pista atual de 3 mil, adequando-o inteiramente às exigências das companhias de seguro de carga. Confins já está recebendo companhias internacionais, como a TAP de Portugal, a Copa Airlines, a American Airlines. A Varig vai começar a voar para os países do Mercosul e a TAM anunciou linhas para Miami e Paris.
Portaria da Anac
Gil Pereira leu também as vocações dos dois aeroportos contidas na Portaria 993 da Anac. Confins teria a vocação de atender o tráfego aéreo nacional e internacional de passageiros e de carga. Pampulha se presta à aviação regional, empresas de táxi aéreo e aviação geral em aeronaves com capacidade de até 50 assentos.
Com base em informações da imprensa, o relatório alerta para a entrada no mercado brasileiro da Azul Linhas Aéreas, que pretenderia interligar as capitais através de seus aeroportos urbanos, operando com jatos da Embraer para até 100 passageiros. Estariam na sua mira os aeroportos de Santos Dumont, no Rio, e da Pampulha.
As gestões que a nova companhia vem realizando junto à Infraero, à Anac e ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, chegaram ao conhecimento da Gol e da Tam, que detêm mais de 90% do mercado aéreo de passageiros, e essas entraram com a solicitação de retornar vôos com grandes jatos para a Pampulha.
Entre os convidados que mais contribuíram para o esclarecimento da questão dos aeroportos, o relator destaca o deputado federal Miguel Martini (PHS-MG), que é controlador de vôo; e o subsecretário de Assuntos Internacionais de Minas, Luiz Antônio Athayde Vasconcelos, o qual demonstrou que o fortalecimento de Confins como aeroporto "hub" e indústria é irreversível.
A oposição à pretensão das companhias aéreas recebeu o reforço também da Prefeitura de Belo Horizonte, da BHTrans, do Sindicato dos Aeroviários e de inúmeras associações comunitárias da região da Pampulha.
O presidente da Comissão, deputado Fábio Avelar (PSC), pediu a inclusão, no relatório, de documento da Anac que estaria em poder do deputado Martini, segundo o qual a Pampulha não oferece condições de segurança para aeronaves acima de 100 assentos. "A questão da segurança é definitivamente de competência da Anac para negar a autorização pretendida", assegurou Avelar.
Cópias do relatório serão enviadas às principais autoridades, entre elas o presidente da República, a ministra da Casa Civil, o ministro da Defesa, chefias da Anac, da Infraero e dos aeroportos. O vice-presidente José Alencar e o deputado Miguel Martini serão convidados a vir pessoalmente ao Plenário receber suas cópias em Reunião Especial. Ampla divulgação para conscientizar a sociedade sobre a ambição das companhias aéreas também é uma recomendação do relatório.
Presentes à reunião os deputados Fábio Avelar (PSC), presidente; Gustavo Valadares (DEM), vice-presidente; Gil Pereira (PP), relator; Célio Moreira (PSDB), Lafayette de Andrada (PSDB), Eros Biondini (PHS) e Vanderlei Jangrossi (PP).
Fonte: Jornal WebMinas
DER/MG homologa empresa para melhoria de acesso ao Aeroporto Regional da Zona da Mata
O objetivo desta obra é melhorar o acesso ao Aeroporto Regional da Zona da Mata. O trecho possui 13,8 quilômetros de extensão, faixa de rolamento de sete metros de largura, sendo 3,5 metros para cada uma das pistas.
O viaduto, com o comprimento total de 41 metros e 16,7 metros de largura, será constituído de tubulões com diâmetro de 1,40 metros e base alargada com diâmetro de 2,80 metros. O Governo de Minas investirá nas obras aproximadamente R$ 40 milhões e a previsão é de que sejam concluídas em 720 dias, após ser dada a ordem de início.
O aeroporto Regional da Zona da Mata de Minas Gerais está localizado nos municípios de Goiana (70% do empreendimento) e Rio Novo (30%) e começou a ser construído em agosto de 2001. Distante 30 quilômetros de Juiz de Fora, o ARZM é fruto de um extenso estudo de viabilidade técnica e econômica, que teve como objetivo escolher a melhor localização para sua implantação.
O Governo de Minas investiu aproximadamente R$ 2 milhões para recuperação das erosões ocorridas no aeroporto.
Fonte: SETOP MG
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Aeroporto Tancredo Neves recebeu vôo inaugural Miami/BH
O Aeroporto Internacional Tancredo Neves recebeu nesta quarta-feira (5), o vôo inaugural Miami/Belo Horizonte. A nova rota aérea internacional será operada pela American Airlines, inicialmente com três vôos semanais, sem escalas. A efetivação da nova rota integra o programa Decola Minas, do Governo do Estado, que busca ampliar o número de novos vôos internacionais e fortalecer o fluxo aéreo regional a partir da capital mineira.
Os Estados Unidos são o segundo país emissor de turistas para o Brasil, ficando atrás apenas da Argentina. De acordo com a Pesquisa de Demanda do Turismo Internacional, realizada pelo Ministério do Turismo, por meio da Embratur, cerca de 700 mil norte-americanos visitaram nosso país em 2007, motivados por negócios, eventos e convenções ou para visitar amigos e parentes.
O primeiro vôo da rota internacional Belo Horizonte - Miami, nos Estados Unidos, pela empresa aérea American Airlines, decolará na noite desta quarta-feira, do Aeroporto Internacional Tancredo Neves.
A empresa aérea irá operar as rotas com a aeronave Boeing 767-300, que possui 28 assentos na classe executiva e 195 na cabine principal. O vôo da American Airlines, com cerca de oito horas de duração, sai de Miami às terças, quintas-feiras e sábados, às 23h15 (hora local), e chega ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves às 10h20 do dia seguinte (horário local). No sentido inverso, o vôo parte de Belo Horizonte às quartas, sextas-feiras e domingos, às 23h50 (horário local), e chega a Miami às 4h55 do dia seguinte (horário local). Para o período de 22 de dezembro a 26 de janeiro de 2009, a empresa já anunciou operação quatro vezes por semana, com saídas de Belo Horizonte às segundas, quartas, sextas e domingos.
Fonte: O Tempo Online
Tap tem tarifas especiais para a Europa até 8 de dezembro
A TAP Air Portugal iniciou as vendas de passagens com tarifas especiais para os vôos saindo de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília em classe turística a partir de US$ 869 (ida e volta, excluindo adicionais e taxas), oferecendo maior comodidade e economia aos passageiros.
A TAP proporciona, a partir de Lisboa e Porto, conexões rápidas com 40 destinos da Europa e mais nove na África. Partindo de oito capitais brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Natal, Salvador, Recife e Fortaleza.
Os passageiros participantes do programa de milhagem Victoria acumulam 100% de milhas. As tarifas são válidas para embarques até 08 de dezembro de 2008.
A empresa parcela seus bilhetes em até 5 vezes sem juros ou em até 10 vezes com juros de 2.7% a.m. em todos os cartões de crédito.
Fonte: Site Aviação Brasil (www.aviacaobrasil.com.br)
Reajuste de passagens aéreas chega a 189%
O levantamento da Anac não apurou o reajuste de preços nas rotas de Minas Gerais. Mas o aumento dos valores dos bilhetes no aeroporto de Confins seguiu o ritmo do resto do país, se comparados com os preços cobrados nas passagens de ônibus, que já chegaram a custar mais do que as das aéreas. Hoje, os escassos bilhetes mais econômicos das duas principais companhias de aviação que operam no mercado doméstico (TAM e Gol) custam quase o dobro do valor das passagens de ônibus leito.
O preço mais barato encontrado no trecho de Confins para o Rio de Janeiro (Galeão), por exemplo, é de R$ 239 pela Gol, sem contar com a taxa de embarque, de R$ 19,62. É o dobro do valor da passagem de ônibus leito oferecida pela Cometa, que custa R$ 125. E esse valor de bilhete aéreo só é válido para compras com antecedência. Quem fosse olhar na terça-feira, por exemplo, o trecho Confins-Galeão para voar hoje desembolsaria, no mínimo, R$ 309.
Nos vôos para São Paulo, a situação não é diferente. O preço mais econômico da rota Confins-Congonhas é de R$ 185 pela Gol. Em alguns horários consultados terça-feira, no entanto, o preço da tarifa chegava a R$ 730 para o vôo de hoje, como o trecho com saída às 10h15 de Confins.
“Não há uma variável que justifique esses reajustes de preço. No primeiro semestre tivemos alta do valor do barril de petróleo e desvalorização do dólar em relação ao real. E muitos dos custos das companhias aéreas são atrelados à moeda americana”, afirma a economista Simone Escudêro, diretora da consultoria estratégica All Consulting. Já nos últimos dias, ela observa que a situação se inverteu. O preço do dólar começou a subir, mas o barril de petróleo caiu. Ela ressalta, no entanto, que os reajustes das companhias aéreas são importantes para manter saudável a operação das empresas.
“Os custos são muito elevados. E esse setor precisa de grande taxa de ocupação, como na alta temporada. Não está muito caro viajar de avião, antes que era muito barato”, observa Simone Escudêro. A economista não acredita em nova guerra de tarifas entre as companhias aéreas, nem mesmo com a chegada da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, prevista para entrar para o mercado de aviação nacional até o fim do ano. “Até março de 2009 a demanda vai estar muito aquecida. Não temos mais espaço para guerra tarifária”, avalia. Ela acredita que os efeitos da crise econômica só devem começar a ser sentidos pelas companhias aéreas a partir do primeiro trimestre de 2009. “Só depois disso que vamos sentir o impacto da crise no bolso do consumidor”, diz.
As empresas aéreas alegam que a elevação das tarifas foi necessária por causa do aumento nos preços do petróleo e da alta do dólar. TAM e Gol detêm 92% dos vôos nacionais. Alguns especialistas do setor apontam essa falta de concorrência como o principal motivo para o aumento das passagens aéreas. Para que surjam novas empresas no Brasil, no entanto, é preciso que haja investimentos para melhoria da infra-estrutura dos aeroportos.
A American Airlines inaugura nesta quarta-feira o vôo direto de Miami (EUA) para Confins. A partir de quinta-feira, os vôos começam a partir do aeroporto às 23h15 e chegam à Flórida às 10h30 do dia seguinte. Serão três vôos semanais, às terças, quintas e sábados. No primeiro mês de operação, as tarifas de ida e voltam vão custar a partir de US$ 625 (cerca de R$ 1,37 mil) . Em dezembro, as tarifas passam para valores entre US$ 800 e US$ 900 (R$ 1,76 mil). Neste mês, a American Airlines também vai ampliar a freqüência para quatro vezes semanais. As operações serão feitas em aeronave 767-300, com capacidade para 223 passageiros (195 na classe turística e 28 na executiva). A expectativa da empresa é de que a taxa de ocupação chegue a 70%.
Geórgea Choucair - Estado de Minas (www.uai.com.br)
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Avião monomotor faz pouso forçado em Guanhães
O piloto de um monomotor passou por momentos de tensão na tarde de domingo (2) e precisou fazer um pouso forçado em uma colina na cidade de Guanhães, no Vale do Rio Doce. Segundo o sargento José Edmilson da Silva, da Polícia Militar do município, o fato ocorreu devido a uma pane no motor da aeronave, que perdeu potência após a decolagem.
O piloto, que transportava produtos agrícolas, ia de Linhares, no Espírito Santo, para Patos de Minas, na região do Alto Paranaíba, e parou em Guanhães na sexta-feira (31) para reabastecimento. Por causa do mau tempo, ele preferiu esperar até o domingo para continuar a viagem. No momento da pane, fazia muito sol em Guanhães.
Devido ao pouso forçado, a aeronave teve quebra do trem de pouso, amassamento das asas e hélice, além de ter derramado combustível. Muitos curiosos foram até o local, mas tiveram que ser afastados pelos militares devido ao perigo de incêndio. Apesar do susto, ninguém se feriu.
Fonte: O Tempo Online
Qualidade na Infraero: aeroporto da Pampulha certificado
O Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), foi aprovado na avaliação da qualidade de seus serviços, realizada durante a última semana (de 20 a 24.10). Agora, com o aeroporto regional da capital mineira, 28 sítios aeroportuários da rede Infraero já possuem o Certificado ISO 9001:2000.
A certificação na empresa, iniciada em 1998, priorizou assegurar padrões mundiais de qualidade aos aeroportos internacionais. Agora, outros sítios aeroportuários da rede também serão avaliados. Em 2009, está prevista a certificação dos aeroportos de Londrina (PR), Joinville (SC), Teresina (PI) e Ilhéus (BA). Esse é uma dos trabalhos da Infraero para para garantir a qualidade dos serviços prestados aos usuários do transporte aéreo.
Segundo o presidente da Infraero, Sergio Gaudenzi, a Infraero deve estar em dia com os requisitos internacionais. "Já estamos nos preparando para a vistoria que a Organização Internacional de Aviação Civil, OACI, pretende fazer no Brasil em 2009 e 2010... E quem ganha com isso é o passageiro, razão do nosso trabalho", diz.
O Sistema de Gestão da Qualidade da Infraero tem como base os requisitos da Norma NBR-ISO 9001:2000, criada pela Organização Internacional de Normalização, com sede em Genebra, na Suíça. A Organização foi quem instituiu o certificado ISO que normatiza padrões de empresas em todo mundo. Uma das séries de padronização que ficou mais conhecida foi a ISO 9000, que avalia sistemas de gestão e qualidade nas empresas.
Serviços de qualidade
A Infraero busca certificar o seu Sistema de Gestão da Qualidade – com o selo ISO 9001:2000 - e todos os processos que possam repercutir nos serviços prestados aos passageiros. “Quando os processos que impactam os clientes são certificados, todo o aeroporto é inspecionado”, afirma a coordenadora de certificação de qualidade da Infraero, Mônica Barros. Isso porque, para garantir a qualidade dos serviços aeroportuários, áreas como manutenção e cadastro também precisam trabalhar adequadamente.
Todos os aeroportos que já possuem o certificado são auditados anualmente para revalidar a aprovação. “O foco maior da auditoria da certificação é para saber como é feita a gestão da prestação dos serviços e se as ações tomadas são eficazes”, comenta Mônica Barros.
Além da auditoria externa, cada um dos aeroportos possui equipes que trabalham como auditores para fiscalizar áreas diferentes das suas. “Esse trabalho faz com que os funcionários conheçam mais todas as áreas do aeroporto e tenham uma noção global do funcionamento”, explica a especialista. Segundo a coordenadora, a cultura de qualidade é disseminada mais facilmente onde a ISO já está implementada.
Fonte: Infraero
Aeroporto de Confins adota ilhas de conforto para o passageiro
Para oferecer mais comodidade e conforto aos usuários e passageiros, o Aeroporto Internacional Tancredo Neves (MG), administrado pela Infraero, disponibilizou três ilhas de conforto no terminal de passageiros. Cada ilha é dotada de 16 tomadas para diferentes tipos de celulares, quatro (4) pontos para notebooks, monitor de LCD e 16 cadeiras.
Essa infra-estrutura tem facilitado e agilizado a vida do usuário, como afirma a passageira Isabel Cicarelli. “Achei ótimo. Além de poder trabalhar, já que o local possui tomadas para ligar o laptop, também posso me distrair com a TV”, afirmou. “É ótimo esse novo serviço. Têm tomadas para para todo mundo agora”, afirma o empresário Carlos Furtado.
Nos monitores de LCD, a programação, que abrange mídia eletrônica, publicidade, shows, trailer de filmes e previsão do tempo, proporciona informação, momentos de lazer e descontração para os passageiros. Todo o serviço é gratuito.
Fonte: Infraero
ANAC e Governo de Minas Gerais lançam Pólo de Aviação Civil no Estado
Foi lançado o Pólo de Aviação Civil de Minas Gerais, com a assinatura do protocolo de intenções do projeto conjunto entre a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC e o governo do Estado. O projeto contempla a melhoria da qualidade da formação e capacitação dos recursos humanos para a aviação civil, que necessita de mão-de-obra altamente especializada. A diretora-presidente da ANAC, Solange Paiva Vieira, e o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, assinam o convênio às 10 horas, no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte (MG).
Atualmente estão em atividade no Brasil 17,6 mil pilotos e 9,4 mil mecânicos de aviação, para uma frota de 11,6 mil aeronaves – entre aviões particulares, de companhias aéreas, táxi-aéreo, helicópteros, ultraleves etc. O Brasil tem uma indústria aeronáutica de forte expressão no mercado mundial – com empresas como a Helibras, de Minas Gerais, e a Embraer, de São Paulo – e está atraindo o interesse de novas companhias aéreas, além da expansão das atuais companhias regulares e da aviação executiva. Com os avanços da tecnologia, é necessária a atualização constante dos trabalhadores, assim como a formação de novos profissionais para atender ao crescimento acelerado do mercado.
– O Pólo de Minas Gerais é mais uma iniciativa da ANAC, dessa vez em parceria com o Governo de Minas, justamente para permitir que mais pessoas tenham acesso a uma carreira na aviação civil e contribuir para o desenvolvimento do setor – afirma a diretora-presidente da ANAC, Solange Paiva Vieira.
O Pólo de Aviação Civil vai permitir o aprimoramento dos processos de formação e qualificação de profissionais do setor em Minas Gerais. O Estado já abriga dois centros de treinamento, 14 aeroclubes, três universidades e 11 escolas de aviação civil com cursos homologados pela ANAC. Por meio da integração entre as esferas governamentais, das instituições de ensino, universidades e empresas privadas serão estabelecidos novos processos de qualidade e de certificação, reavaliados os currículos de formação, implantadas novas metodologias e técnicas de ensino, além do fomento a iniciativas ligadas à pesquisa e desenvolvimento científico.
Todas as instituições, empresas e universidades mineiras ligadas à aviação civil serão convidadas a participar do Pólo de Aviação Civil. A proposta pretende também possibilitar a oferta de bolsas de estudo e estágios aos estudantes em empresas de transporte aéreo e de manutenção e o incentivo ao desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas à aviação por parte de universidades.
O projeto de Minas Gerais é o segundo lançado no país pela ANAC. O primeiro foi desenvolvido no Estado do Rio Grande do Sul e está em operação com o Programa de Formação de Pilotos. Cerca de 130 jovens, entre homens e mulheres, de nove Estados e do Distrito Federal, ganharam bolsas de estudo no valor de 75% dos custos nos cursos de formação de Pilotos Privados (PP) e Pilotos Comerciais (PC). Alojados nos aeroclubes gaúchos, os bolsistas fazem aulas práticas e teóricas.
Os candidatos participaram de um processo seletivo que reuniu prova objetiva e Exame de Proficiência Técnica. Sem o programa da ANAC, os alunos teriam que arcar com o custo, em aeronave monomotora, de cerca de R$ 7 mil, no caso de Pilotos Privados, e R$ 26 mil, para Piloto Comercial, somente para formação prática (horas de vôo) – sem contar a formação teórica e outras despesas. Treze bolsistas já concluíram o curso de Piloto Privado, enquanto outros quatro se formaram Pilotos Comerciais e já estão aptos a entrar no mercado de trabalho.
Números da Aviação Civil
No Brasil
- 17,6 mil pilotos em atividade
- 9,4 mil mecânicos de aviação em atividade
- 11,6 mil aeronaves (aviões, helicópteros, ultraleves etc)
- 741 aeródromos públicos
- 1.046 helipontos públicos e privados
Em Minas Gerais
- 3ª maior frota de helicópteros do País: 117 helicópteros registrados
- 17% de crescimento na frota de helicópteros de dezembro de 2005 a agosto de 2008
- 97 aeródromos públicos
- 47 helipontos públicos e privados
domingo, 2 de novembro de 2008
Aeroportos de Capelinha e Guaxupé ganham melhorias
De acordo com o secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Fuad Noman, a obra possibilitará novos investimentos e o desenvolvimento do comércio e das indústrias da região. “A melhoria dos aeroportos regionais refletirá na economia local, no turismo e no transporte de passageiros”. Lembrou também a área econômica, tendo em vista “a melhoria da rede de aeroportos estaduais, em operação 24 horas, deverá beneficiar o intercâmbio entre os grandes centros consumidores e os pólos produtores, completando a ligação à região através da malha rodoviária”.
Aeroporto de Guaxupé (Google Earth)
Segundo o gerente executivo do Proaero, Júlio César Diniz, Minas passa por um processo de crescimento e os aeroportos facilitam e ampliam o acesso ao turismo, educação, saúde, agronegócio. “Com os investimentos, melhoramos os aspectos econômicos do Estado aproximando as regiões, além de acompanhar o crescimento da aviação regional, interligando tanto o Estado, quanto seu entorno”, acrescentou.
O ProAero visa dotar o Minas Gerais de uma rede de aeroportos de pequeno e médio porte, com o objetivo de impulsionar a aviação regional e sub-regional, melhorando as condições de transporte de carga e passageiros. Outro objetivo do programa é a redução da distância média da sede de um município, por meio de rodovia pavimentada, a um aeroporto. No início do Proaero, a distância média era de 94 quilômetros, enquanto o mais longe estava a uma distância de mais de 513 quilômetros do aeroporto mais próximo. A meta é fazer com que a distância média seja 46,6 quilômetros, enquanto a máxima não ultrapasse os 80 quilômetros.
Capelinha
No aeroporto de Capelinha deverão ser investidos cerca de R$ 7,93 milhões,. As obras de melhoramento e ampliação consistem em terraplenagem, drenagem, restauração e pavimentação da pista de pouso, a implantação dos sistemas de sinalização diurna e balizamento noturno para funcionamento 24 horas, proteção ambiental e ampliação da cerca de proteção no contorno da área patrimonial. A previsão das obras será de 180 dias, a partir da data da ordem de início.
Já em Guaxupé, o aeroporto receberá aproximadamente R$ 3 milhões para reforma. Serão realizadas obras de melhoria e pavimentação, ampliação da cerca de proteção no contorno da área patrimonial de acordo com o padrão Organização de Aviação Civil (Icao), melhoria da pavimentação da pista, balizamento noturno, biruta iluminada, iluminação de pátio, farol rotativo para operação noturna, permitindo funcionamento 24 horas, implantação do terminal de passageiros e do serviço de combate a incêndio.
O município possui 51 mil habitantes e tem como base econômica a atividade agrícola e industrial. Lá, o café é também o principal produto de cultivo, sendo exportado para vários países. Além do café, a criação de gado bovino leiteiro, de rebanhos suínos, eqüinos e galináceos se desenvolvem economicamente. Indústrias de grande porte estão instaladas na cidade, além de mais de 150 pequenas indústrias que atendem a região e vários setores, como: laticínios, doces, serralheria, pré-moldados de cimento, calçados, fios cirúrgicos, confecções, artesanatos, entre outras.
FONTE: SETOP (http://www.transportes.mg.gov.br/index.php/banco-de-noticias/1-banco-de-noticias/663-aeroportoscapelinhaguaxupeganhammelhorias.html)