
A previsão divulgada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), em setembro, apontava para o término dos trabalhos até dezembro. Apesar de as obras serem definidas como simples, a licitação só terminaria na próxima semana, dando pouco mais de um mês para a empresa vencedora movimentar máquinas e trabalhadores e realizar os serviços.
Das nove concorrentes, duas foram inabilitadas. As sete que permanecerão na disputa são a Simbel Construções e Empreendimentos, a Opaco Engenharia, a Construtora Cinzel, a Convap Engenharia e Construções, a Ecopav Construções e Pavimentações, a KTM Administração e Engenharia e a Construtora Guia.
Enquanto as obras não começam, pelo menos 50 empresas aguardam o início da segunda fase do processo, para instalação e operação nos nove lotes do complexo, prevista para o segundo semestre de 2009.
A licitação para as áreas que abrigarão as empresas interessadas em atuar no aeroporto indústria, sobretudo dos setores de logística e componentes eletroeletrônicos, está prevista para março do ano que vem, segundo informações da Sede. O processo de concorrência será no âmbito federal, já que a área é de jurisdição da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero).
Hub - O aeroporto indústria será um hub logístico multimodal para empresas que buscam a exportação de produtos e que dependem de cadeias de suprimento globais com base no transporte aéreo para assegurar rapidez, agilidade e acessibilidade a fornecedores e consumidores.
O principal benefício do projeto é que as companhias instaladas no complexo trabalharão com um regime tributário diferenciado, que prevê a isenção de impostos, além de terem suas linhas de produção operando próximas ao terminal de cargas. O ganho fiscal é considerado um importante diferencial competitivo no mercado externo.
A Codemig é a responsável pelas obras, que durarão cerca de seis meses, sendo que a Infraero administrará o DI alfandegado anexo ao aeroporto internacional. O empreendimento ocupará uma área de 46 mil metros quadrados pertencente ao Estado.
Os trabalhos da primeira etapa prevêem a urbanização da área, a construção de um entreposto aduaneiro, a realocação da cabine de medição de energia elétrica e interligação à rede elétrica do terminal de Confins.
Conforme informações da Sede, o Estado vai se esforçar junto à Infraero, para que tão logo seja conhecido o vencedor da concorrência para as obras, comecem os procedimentos que definirão as empresas que vão operar no complexo.
Fonte: Diário do Comércio
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